terça-feira, 11 de julho de 2017

Das minhas gentes lindas e não só...

Amigo é amigo, fdp é fdp. Eu poderia começar o meu post assim e prosseguir nessa linha, mas sabem? Não é disso que quero falar. Quero falar de todos os tons de amigos que todo mundo tem e dos tons que eu também represento para uma variedade imensa de pessoas à minha volta. Mas quero focar bem mais nos amigos de tons lindos. Minha intenção maior é para eles.

Não vejo nada demais em alguém não ser só amigo presente e fiel; em ser amigo só para um "olá, como vai?"; amigo que sente falta da presença de outro amigo e deixa passar "amanhã pergunto"; amigo que sente falta do outro e pergunta: "você sumiu, o que houve, tá tudo bem?" e isso não tem preço de tão delícia que é; amigo que não sente falta e só entra em contato quando se lembra do outro por uma questão x; amigo que se cansou do amigo e opta por se afastar um pouco ou para sempre e, nem por isso, deseja mal. Poderia ficar aqui citando os outros tipos de amigos/conhecidinhos até completar os 55 tons, mas isso não vem ao caso.

Nenhum desses tons não tão lindos de amigos me espanta, me magoa ou me deixa desconfortável. Não sinto desconfortável ou infeliz por ter toda essa espécie de gentes em minha vida. Nem por ser esses tons na vida do outro. Volto a frisar que aqui eu estou falando de amigos... ou conhecidinhos, falando de pessoas que não desejam o mal para o outro. No caso, para mim. Mas, olha, sinto dificuldade de entender amigo que é de um tipo e quer se passar por outro, sei lá por que. Pra que isso, minhas gentes? Afinal, eu não preciso gostar muito de todo mundo. Nem conseguiria. E mais, nem todos os meus conhecidos precisam gostar muito de mim; isso seria, inclusive, impossível, porque sou humana, chata, muito chata, certeira e sem filtro. É difícil gostar de gente crua como eu. Eu sei disso. Ponto. 

Por que estou falando tudo isso? Passei por esses dias por uma cirurgia que, para mim, foi muito delicada. Uma intervenção que durou cerca de seis horas e que mexeu com minha cabeça hahaha literalmente. Eu sou muito cagona para hospital/remédio/sangue e afins. Sou molenga, medrosa, dramática, mas não mascarada. Se começo a melhorar conto que tô melhor. Mas não relato tudo em todo lugar. Para saber, exatamente, o que passei ou passo eu preciso contar. Ninguém saberia ou sabe, o que se passou ou se passa comigo, por dedução.

O que sei, de fato, é que nesse período de minha cirurgia eu contei com um monte de gente fofa. Seria impossível citar todos esses amigos queridos. Teve gente linda que largou afazeres profissionais e domésticos para cuidar de mim no hospital e em minha casa. Teve gente linda que me levou para lavar cabelo, para revisão, pronto-socorro pós-operatório e exames antes e depois da cirurgia. Teve gente linda que providenciou comidinha gostosa, frutas, cafés e similares para me alimentar. Teve gente linda que veio dormir comigo. Teve muita gente linda ao meu redor. Teve gente linda que me acompanhou de longe pelo whatsapp com mensagens e áudios fofos. Teve gente linda que sentiu minha falta nas redes sociais e veio me perguntar o que tava acontecendo. Teve gente linda que desconfiou de algo que leu num comentário de um post no facebook e ligou imediatamente para minhas filhas para entender o que tava acontecendo e passou para a torcida do #vaidartudocerto. Teve gente linda que me visitou aqui em casa. Teve muita gente linda que rezou para mim. Teve gente linda que veio me visitar, me chamou no portão e eu não ouvi, infelizmente, mas valeu tanto quanto. Teve muita gente linda!!! Todas essas minhas gentes lindas me bastaram. Todas. E a elas serei eternamente grata. Todas elas sabem quem são. Não preciso nomeá-las, nem conseguiria.

E por todas essas gentes lindas e fofas é que não vejo necessidade alguma de gente que é de um tom se passar por outro. Eu super entendo os tons. Tenho inúmeros tons em relação aos meus conhecidinhos e ninguém pode ser ou consegue ser do tom mais lindo para todos. Então... tá tudo bem. Aos dos tons mais lindos que passaram por mim nesse período complicadinho o meu muito obrigada e que Deus lhes pague. Aos demais um aceno amoroso e não menos importante.    

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Uma boa sensação

Desde terça-feira à tarde desta semana eu precisava resolver uma questão de saúde. Mas o que me levou a essa questão havia me aborrecido tanto que decidi melhorar minha autoestima para só depois dar movimento ao que fazer a partir do que eu teria conhecimento.

Não é do problema de saúde que quero falar - até devo, mas noutro dia - é do modo que lidei com esse problema.

E hoje de manhã, depois de ter melhorado meu astral - sim, levei mais de dois dias inteiros para isso - eu me movimentei para saber o que fazer a partir das informações que eu teria em mãos, digamos assim.

A sensação de leveza, tranquilidade e por que não dizer orgulho... foi tamanha que, não satisfeita, briguei comigo me questionando por que não ajo sempre assim. Logo em seguida, bem rapidinho, parei a briga e saboreei o êxito.

Quero muito exercitar essa coisa de bom senso, equilíbrio e leveza para o resto de minha vida, que seja de agora para frente já que antes quase nunca conseguia, mas que seja. Penso que tô no lucro.

O plano agora é não esquecer essa minha pequena grande vitória e nela me espelhar quando das novas pendengas da vida; porque elas vêm eu sei...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Mormaço emocional

Fiquei esperando algo extremamente importante para retomar meus posts no blog: novo layout, ser avó (risos, muitos risos), arrumar um boy magia, ganhar na loteria ou mesmo voltar a ouvir como quero, preciso e vou.
Mas nada aconteceu de novo, exceto o layout que filhote Rafa me deu de presente, e penso que talvez eu não tenha nada pra dizer de tão importante; que importantes são as mesmices que me afligem depois dos sessenta.
Oww crise de idade, viu? Talvez a maior delas porque percebi que não viverei mais sessenta, quiça quarenta. E tenho tanta, mas tanta coisa pra fazer e??? Fico paralisada! Estou paralisada faz um tempo. Nem deprimida nem feliz... como um mormaço emocional, sacumé?
Ontem fui à minha médica geriatra (sim, isso mesmo) pra levar uns exames e, chegando lá, entrei em contato com a outra médica que deve fazer as cirurgias nos meus ouvidos. E nada de processo do plano de saúde ficar pronto para eu me operar e aí... mais uma indecisão na vida. São as indecisões que desaguam no mormaço emocional, quase depressão, em que me encontro. É muito ruim!!
Sei que a vida tá assim: sem maiores senzalas porque rejeitei inúmeros trabalhos pra entrar na faca e nada de papéis ficarem prontos; organizando uns arquivos no computador (é a treva); fazendo uns poucos resumos; vendo séries e me sentindo culpada por essa apatia e essa realidade.
Ainda bem que tenho uma família maravilhosa, juro que é... Marininha e Laurinha, o Rafa, a Abadia em casa duas vezes na semana, os amigos, as séries, as redes sociais, os livros, as músicas, os coloridos, os pores do sol, azunhas lindas na quinta, o senso de humor e... um fio de esperança de que uma brisa confortável venha substituir rapidinho esse mormaço...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Um beijo pro Jô!!!

Por muitos anos o Jô Soares foi minha melhor companhia. 
Só Deus e os mais íntimos amigos sabem como Jô me ajudou nos meus maiores e mais sofridos momentos de crises emocionais/afetivas/casamenteiras. Gravava todos os programas, desde o Jô Onze e Meia, sem exceção. Durante e pós-crise!! Nos piores finais de semana, revia alguns programas como um alento.
De uns anos pra cá parei de gravar o Programa do Jô e deixei de assistir vários deles. E mesmo não o assistindo mais todos, só sabê-lo ali, de segunda à sexta, eu me sentia leve, segura. Bastava ligar a TV. 


Hoje o programa do Jô acaba e com ele parte do meu melhor passado, de minhas lembranças mais divertidas, confortáveis.


Te amo Jô... e vou morrer de saudade!!!!

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Sobre a bagaça no Brasil e a ignorância geral

Preciso registrar alguma coisa sobre o que penso da atual situação governamental no Brasil. MINHA OPINIÃO, apenas! Então, se não concordar com ela, dependendo do jeito que quiser emitir a sua, dê meia volta e corra, porque não quero ler nada grosseiro. SOU DESSAS!! Na minha banca eu sou a dona.

Vamos lá: não gosto muito da Dilma. Não gosto dela, da pessoa dela... e não gosto do governo dela. Respeito a Dilma mulher e autoridade máxima do Brasil (queiram ou não, ela é...) e não suporto piadinhas sexistas sobre ela; sobre nenhuma mulher, na verdade. Não suporto, também, piadinhas ou colagens bizarras de fotos sobre Dilma exercendo a autoridade de Presidente; sobre nenhuma autoridade, na verdade.

No tempo do FHC e do Lula - dois ex-presidentes que gosto, admiro e que receberam meus votos - e até mesmo no tempo do Sarney ou Itamar - de quem não gosto - eu abominava receber e-mails com fotos montadas, bizarras e de mau gosto, sobre eles. Excluía tudo e anotava no meu caderninho de "tome cuidado com essa pessoa" o nome daquele que não sabia respeitá-los. Esse é o meu jeito de ser. É o jeito que eu acredito que um ser humano, que busca o melhor pra vida, deve se comportar diante de uma autoridade ou de uma mulher. Quer falar do governo? Bora falar, eu ajudo Mas falar de uma mulher autoridade apontando comportamentos atribuídos às mulheres (desculpe-me queridos, mas Dilma não assina nenhum documento oficial "com a vagina" - licença, Tati Quebra-Barraco - parem de ser babacas), zoar de uma autoridade de forma pejorativa ou, ainda, desejar o mal a uma autoridade, não admito e não gosto. Isso, em termos gerais. Se sujeito é bandidão comprovado ou safado comprovado, vamos conversar sobre ele. Sem contudo desejar morte ou doença. Não precisamos de tanto...

Mas voltando à Dilma. Por não gostar dela, não votei nela, de cara, nas últimas eleições. A exceção, foi no segundo turno das eleições passadas porque o Aécio, pra mim, tá fora de cogitação (isso é tema pra um post que não devo, por certo, fazer). 

Mas aí eu votei nela no 2º turno e, claro, como uma brasileira bastante errada por ser desligada da política, nem quis saber quem era o vice-presidente da chapa dela. Se tivesse atenta - ficarei de agora pra frente - não votaria. Não votaria também no Aécio. Branco ou nulo, seria meu voto. Mas já passou e não há o que fazer.

Voltando ao objeto do post, a minha opinião sobre o impeachment vai além da maioria da opinião dos revoltados, porque embasada no Direito, sacumé? Pra quem não sabe, sou formada em Direito. Conheço a Constituição Brasileira e amo!! Então, eu sei que a legislação prevê o impeachment. Lei mais velha que eu cinco anos, má tá valendo!!!

Acontece que vocês revoltadinhos tentaram ler a Lei? Não me refiro aos maliciosos que conhecem a lei 1.079/50 e meios de interpretá-la ao seu bel-prazer... como, também, conhecem formas de burlá-la por meio de outras leis. Voltando... tentaram ler? Claro que não, evidente que não!!! A preguiça de ler impera nosso povo. Infelizmente! É mais fácil pegar o gancho de revoltados e maliciosos e, por meio deles, "formar" uma opinião.

Então, pra mim, respaldada na legislação brasileira, a perda do cargo ocorre com base em crimes de responsabilidade. E, minhas gentes, incompetência ainda não é tipificado no Código Penal como crime. Poderia, né? Mas não é, AINDA. Certo? Tão me acompanhando???

Mas não é, exatamente nisso que quero chegar quesse post hahaha. Eu disse lá no início que não fiquei atenta - fui super imbecil - em relação ao Temer. Mas gente... vocês que estão aí vibrando com o impeachment da Dilma pararam pra pensar no Temer e no Cunha? Eles irão pro lugar da Dilma, tão sabendo?? E aí?

Bom, vou chegar no ponto que quero com esse meu post testamento: tô anotando o nome de conhecidos no meu caderninho de "tô de olho em vocês" pra rir uma vida quando Temer e Cunha cagarem geral na cabeça de todos nós. Infelizmente, em meio ao choro - porque a coisa vai feder e muito - vou gargalhar ironicamente e ME SEGUREM pra eu não ir lá no sujeito e praguejar: E AÍ, FI... TÁ FELIZ CÁS MUDANÇA?

É isso!!!


sexta-feira, 8 de abril de 2016

"Sê todo em cada coisa..."

Muito mais que entender o outro eu sempre quis e procurei me entender. Saber como se processam todos os meus sentimentos e minhas reações a provocações diversas; saber como e o que desencadeia em mim a ternura, o medo, a raiva, a angústia, a tristeza, a esperança. Das coisas boas eu aceito bem que tenham sido provocadas por algo externo; das ruins aceito menos. Aceito menos, mas atribuo mais. E acho um desaforo! Como fui permitir que alguém me fizesse tanta raiva? Como deixei que me magoassem? Como aceitei que me provocassem medo? Esses questionamentos se intensificam mais quando tenho a oportunidade de conversar com alguém que me motiva a pensar mais sobre mim e sobre o que me afeta. Conversa como a que tive ontem com um querido me faz ficar mais conhecedora de gentes: dos outros e, principalmente, de mim mesma; me faz prosseguir por horas e dias o diálogo iniciado desse encontro, só que agora somos só eu e eu. Mas prossigo bem... chegando a algumas conclusões boas. Outras nem tanto... mas vou indo, crescendo e querendo mais diálogos como os de ontem. Fico querendo mais diálogos sem pausas; dos que emendam um assunto no outro; dos que há discordância de ideias, mas não de intenção; dos que buscam o melhor de uma amizade e de cada um; dos que permitem o crescimento do outro e meu; dos que me esclarecem mais sobre mim mesma; dos que me faz ser parte daquele poema registrado em um cartão de há muitos e muitos anos e que nunca me sai da memória: "sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes*." Quero mais desses diálogos. Mereço. Merecemos. Cara, vê se não demora mais tantos anos, viu?  

*Fernando Pessoa, em Ricardo Reis

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

E no balanço das ondas... oppss, do ano

Começando de trás pra frente eu digo: no final das contas 2015 foi bom pra mim!!!

Lendo e ouvindo um monte de gente falar mal de 2015, inclusive eu, porque sim, foi um ano complicado para o mundo todo. Ora, as ocorrências de Mariana, Paris e similares estão aí, ainda quentinhas, aos nossos olhos e lembranças. E não só. Quanta gente bacana perdemos? E aquele calor do cão em pleno inverno? E a inflação vindo a galope, atropelando tudo? E a doença geral dos que estão perto, fuçando no celular e conversando nas redes com os que estão longe, mas fazendo dos presentes, postes?

Não, eu não sou uma alienada. Mas ontem, conversando com Laurinha, sempre no papel de minha terapeuta eficiente, juntas concluímos: 2015 foi muito bom pra mim; "2015 foi muito bom pra você, Rosaninha", foi como ela disse. E foi mesmo.

Só quem viveu muito próximo de mim entenderá, realmente, o que digo. Há os que me perceberam mais magra - possivelmente mais saudável - em fotos e ao vivo, claro, mas só os mais próximos sabem que eu tava me arrastando no final de 2014 e início de 2015.

Quantas noites sem dormir? Inúmeras. Muitas seguidas umas das outras. Eu de zumbi, noutro dia e tentando trabalhar.  Em alguns dias eu não conseguia descer as escadas que dão da minha garagem para o portão, sem segurar uma sombrinha, um ombro ou uma vassoura (olhaaaaaaa a bruxa). Quantas vezes, joguei a chave do portão para o carteiro, os entregadores de quaisquer coisas, os clientes, amigos e parentes porque eu poderia cair, tinha medo, pois quase cai várias vezes. Quantas vezes quis deitar na rede, má como me levantar dela sem alguém para me segurar? E o dia que fui ao banco e quase desmaiei no meio daquele povo? E depois ao atravessar a Major Gote, maior vertigem da vida? Juro, pensei que não durava mais nem uns dois anos.

E ai do nada emagreci dez quilos... e essa história já contei por aqui: depressão, diabetes, infecções, pouca visão. Foi uma boxxta!!!

Mas medicada e muito bem assistida por minha doce amada Abadia; pelas minhas filhas maravilhosas; pelo filhote Rafa que, via whasapp, não me abandonou um único dia desse período ruim; pela Nelma, Leonardo e Lilinha (irmã e filhos dela) me carregando pros médicos da vida, em outras cidades; por outros familiares e amigos, cujos nomes não posso citar, porque certamente esquecerei algum, mas eles se reconhecerão; foi com a ajuda deles que me recuperei e fiz do 2015 um dos melhores anos de minha vida.

Foi como se eu remoçasse uns quinze anos, minhas gentes. Juro!!

Em relação à minha senzala, no período do ano em que consegui trabalhar, colhi alguns louros com textos que ajustei e que foram elogiados, publicados, aclamados por muita gente. E clientes gratos.

Então só tenho mesmo a agradecer esse ano estigmatizado pela maioria dos seres humanos. Um ano que tem no seu número o meu cinco do coração. Muito obrigada, 2015. Te amo.

Agora, para 2016 eu espero... (má isso é papo pra um post de amanhã... ou depois de amanhã...) 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Tá bão não!!!

Tanta coisa quis escrever nesse tempo ausente. Há tantos rascunhos esperando um sim... e não é a primeira vez que falo deles. Que seja a última. Bons de serem desprezados, já que não passados a limpo.

Da última vez que postei no Dona, pra hoje, virei sexagenária, minhas gentes. Idosa! Mereço respeito, portanto. 

Fisicamente não mudou muita coisa. Aliás, minto, tô bem melhor que tava no início dos meus cinquenta. Bem mais goxxxtosa, porque saudável. Emocionalmente falando sinto-me melhor também, pois  me amando mais e mais segura de que sou uma pessoa do bem, boa companhia, bem-humorada, divertida, humilde haha e boUUUa de serviço. Aliás, muito boUUUa de serviço. Só que né? Pra muitos sou cara. E é disso que eu quero falar.

Falar da minha senzala, dos que querem meu trabalho, mas não querem pagar o que estipulo. Dos que não entendem que vivo disso. Quero dizer das coisas que estão ainda emperradas e me irritando a cada dia mais, porque parece que ninguém entende: o valor da minha competência. 

Há quem questione o valor da minha senzala e isso me irrita num grau. Só que ao mesmo tempo há os que melhoram de vida, de vida financeira, a propósito, em decorrência dela. Muitos trabalhos que ajusto, resultam na conclusão de uma especialização, mestrado, doutorado. E isso dá retorno financeiro aos moços e moças que querem meus pitacos, meus ajustes. 

Eu sempre uso o termo ajustar trabalhos porque não me considero uma revisora. Revisora significa, pra mim, uma pessoa exímia em português. E eu não sou!! Tenho essa consciência. Mas sou estudiosa e sei pescar erros crassos num texto acadêmico. As palavras "exímia" e "crassos" foram utilizadas só pra provar procês que tenho um bom vocabulário, entenderam? hahahaha Não uso no blog porque não quero!!  Então, a minha senzala envolve revisão dos escritinhos, assim, do jeito que sei, formatação e, principalmente and lindamente, um olhar clínico pra ver se o texto acadêmico é, de fato, um texto científico. Se o texto atende à ciência, se tem método, objetivo, etc., etc... sabem do que falo? Essa é a minha excelência; é nesse aspecto que sou boUUUa, que faço a diferença. Sou bem mais que uma "ajustadeira de texto", sou, de fato, uma orientadora. E esse meu trabalho tem um valor que ó... não queiram saber. Ou queiram.

Depois que passei a encaminhar, ao possível cliente, o valor desse meu trabalho revestido num documento "métodos e valores de trabalhos", as coisas têm melhorado para mim, não vou negar, porque esse documento vira pente fino e elimino, de cara, quem não me dá valor e sabe que não dá. 

Tirei as quintas-feiras para estudar e melhorar, mais ainda, a qualidade da minha senzala.Tenho aqui, pertinho de mim, cinco novos livros esperando para serem destrinchados, mas pintou um desânimo grande nessas duas últimas semanas de merda: não obtive respostas para alguns orçamentos e para um dos que recebi retorno a resposta foi: "...achei muito caro, obrigadO". Cacete, sabe nem escrever obrigada, você é mulher e deveria escrever obrigada. Até isso eu ensino nos meus ajustes, minhas gentes. Eu corrijo e explico TUDO. E me pergunto: que preço dariam para o meu trabalho se fossem, esses clientes a valorá-los? Pagariam quanto por página ajustada? Centavos? À merda!!!

Atualmente estou num trabalho grande, árduo, que vai me tomar ainda um bom pedaço de dezembro; tenho dois agendados para fevereiro. Em janeiro quero férias. Vou tirar. Devo fazer uma cirurgia, inclusive, que não me permitirá trabalhar por uns dias. aí aproveito e fico janeiro à toa.

E quem sabe nessas férias pinta uma ideia para outro tipo de trabalho? Se bem que... na verdade, quero e preciso mesmo é ganhar minhas ações que estão na justiçazzzzz ou me aposentar, má fui agendar no INSS e só vou ser atendidazzzzz

Enquanto isso, finalizo 2015 aturando gente vomitando coisas no que tenho de melhor a oferecer como profissional: minha senzala maravilhosa. Gente vomitando que ela é cara. É? Faça você mesma sua besta!  Implorando um "faz mais barato". FAÇO NÃO, cacete, FAÇO NÃO!!! Insinuando favorzinho do tipo "dá só uma lidinha, Rosana." DOU NÃO, tormento, DOU NÃO!!!
Tá bão não!!! Má ainda bem que a Banca é minha!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

De volta pro meu aconchego

Não sei bem quando nos perdemos nem quando exatamente voltamos a nos amar. Sei que nunca mais quero ficar sem sua maravilhosa companhia. Não sabia o tamanho da saudade, hoje sei e nooossaaaa... não me separo mais. 
Tão prazeroso tomar chá, café ou cerveja na melhor das companhias. Falar e ouvir, ouvir e falar e fazer mil análises e querer outras companhias conosco. Porque quem ama gosta de gentes. Quem ama ama ficar a sós, mas ama os outros. Amamos!  
Ouvir nossas músicas e conhecer outras tantas. Dançar. Assistir séries e filmes. Rir, rir muito. E ler de novo daquele jeito que líamos antes. Ler muito. Estudar. Reaprender. Sentir sede do saber. E matar a sede. Dançar mais um pouco. Dormir ouvindo música. Tomar banho ouvindo música. Fazer as refeições ouvindo música. Prestar atenção nas letras das canções e fazer planos para matar cada um daqueles compositores, porque "né possível como uma pessoa escreve algo nesse nível?", a gente questiona. Música. Música de novo. E sempre. Deixar espaço para outro. E o outro. E para cada um deles, outra canção. E se não der certo de novo, e de novo, ficamos aqui, num grude só. E de bem. E ouvindo música.
É não sei mesmo quando te perdi, parece que antes da reforma ortográfica, antes de serem obrigadas a ficar juntas e sem aquele tracinho com espaço para o mal. Agora que te recuperei, largo não. Te quero sempre por perto. Com ou sem o outro. Por que em não tendo o outro por perto, nos bastamos. Te amo, minha autoestima!! 

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Sina

Não sei quando Djavan* compôs Sina; sei que foi numa época em que ainda vivia o grande amor de minha vida. 
Como se não bastasse usar "quiçá", na letra da canção, Djavan inventa de caetanear meu cantor preferido. Tudo me levando a acreditar, por mais essa razão, que Sina é minha canção de amor. 
Engraçado, Sina não é a canção que mais amo na vida. Antes dela, há várias mais lindas, amadas e comoventes, pra mim, como: "Amor de Índio", "Chão de Giz", "É Necessário". Beijos, queridos Beto Guedes, Zé Ramalho e Almir Sater!  
Estranho que, do meu cantor preferido, não há nenhuma canção entre as cinco que amo mais. Mas há quase novecentas entre as mil preferidas, viu Caetano? Opps, tô mentindo. Mentindo por amor!!
Mas não é disso que quero falar... 
Quero falar de Sina e de como, de tempos em tempos, como por agora, essa canção volta ao meu coração, lembranças e sensações pra que eu não esqueça um amor que vivi. 
E apesar de "tocarei seu nome pra poder falar de amor" - sim, cito o nome - não é o nome nem o homem que amei, que ainda amo. 
Amo e amarei esse amor que vivi; pra sempre. 
Tipo sina, sabe?? Só que feliz!!!


*E Djavan, filho da mãe, compôs Oceano, uma canção (isso é tema pr'outro post) que me faz recordar outro amor - dos mais belos, também - que vivi. Num fode comigo, Djavan!! Nem te amo mais do que amo Caetano ou Almir...  vá...