quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

E no balanço das ondas... oppss, do ano

Começando de trás pra frente eu digo: no final das contas 2015 foi bom pra mim!!!

Lendo e ouvindo um monte de gente falar mal de 2015, inclusive eu, porque sim, foi um ano complicado para o mundo todo. Ora, as ocorrências de Mariana, Paris e similares estão aí, ainda quentinhas, aos nossos olhos e lembranças. E não só. Quanta gente bacana perdemos? E aquele calor do cão em pleno inverno? E a inflação vindo a galope, atropelando tudo? E a doença geral dos que estão perto, fuçando no celular e conversando nas redes com os que estão longe, mas fazendo dos presentes, postes?

Não, eu não sou uma alienada. Mas ontem, conversando com Laurinha, sempre no papel de minha terapeuta eficiente, juntas concluímos: 2015 foi muito bom pra mim; "2015 foi muito bom pra você, Rosaninha", foi como ela disse. E foi mesmo.

Só quem viveu muito próximo de mim entenderá, realmente, o que digo. Há os que me perceberam mais magra - possivelmente mais saudável - em fotos e ao vivo, claro, mas só os mais próximos sabem que eu tava me arrastando no final de 2014 e início de 2015.

Quantas noites sem dormir? Inúmeras. Muitas seguidas umas das outras. Eu de zumbi, noutro dia e tentando trabalhar.  Em alguns dias eu não conseguia descer as escadas que dão da minha garagem para o portão, sem segurar uma sombrinha, um ombro ou uma vassoura (olhaaaaaaa a bruxa). Quantas vezes, joguei a chave do portão para o carteiro, os entregadores de quaisquer coisas, os clientes, amigos e parentes porque eu poderia cair, tinha medo, pois quase cai várias vezes. Quantas vezes quis deitar na rede, má como me levantar dela sem alguém para me segurar? E o dia que fui ao banco e quase desmaiei no meio daquele povo? E depois ao atravessar a Major Gote, maior vertigem da vida? Juro, pensei que não durava mais nem uns dois anos.

E ai do nada emagreci dez quilos... e essa história já contei por aqui: depressão, diabetes, infecções, pouca visão. Foi uma boxxta!!!

Mas medicada e muito bem assistida por minha doce amada Abadia; pelas minhas filhas maravilhosas; pelo filhote Rafa que, via whasapp, não me abandonou um único dia desse período ruim; pela Nelma, Leonardo e Lilinha (irmã e filhos dela) me carregando pros médicos da vida, em outras cidades; por outros familiares e amigos, cujos nomes não posso citar, porque certamente esquecerei algum, mas eles se reconhecerão; foi com a ajuda deles que me recuperei e fiz do 2015 um dos melhores anos de minha vida.

Foi como se eu remoçasse uns quinze anos, minhas gentes. Juro!!

Em relação à minha senzala, no período do ano em que consegui trabalhar, colhi alguns louros com textos que ajustei e que foram elogiados, publicados, aclamados por muita gente. E clientes gratos.

Então só tenho mesmo a agradecer esse ano estigmatizado pela maioria dos seres humanos. Um ano que tem no seu número o meu cinco do coração. Muito obrigada, 2015. Te amo.

Agora, para 2016 eu espero... (má isso é papo pra um post de amanhã... ou depois de amanhã...)