Sonhou que ele faria o tão famoso pé-de-meia, compraria uma fazenda - boa, porque se recusaria a morar numa roça - se casariam, teriam cerca de cinco filhos e felicidade para todo o sempre.
Sonhou que o moço mais lindo da rua, que além de lindo era o maior garanhão da cidade, abandonaria todas e ficaria só com ela, para sempre.
Sonhou que o casamento seria eterno, que teriam netos, ouviriam as músicas preferidas, assistiriam os melhores filmes, teriam as mais produtivas conversas e - tal como se prometeram, perante Deus e os homens - viveriam felizes para sempre.
Sonhou que na resssaca dos casamentos - dela e dele - poderiam construir uma linda história de amor e serem, para sempre, unidos e únicos.
Sonhou que naquele lugar - maldito para muitos - poderia sim, encontrar sua alma gêmea e viver junto, na maturidade e na velhice, até que um fosse embora primeiro.
Sonhou que aquele casamento dito tão ruim acabasse e juntos reconstruiriam, para sempre, suas vidas amorosas-sexuais-românticas.
Nunca sonhou que ficaria só.
Está... e pra sempre!!
tirei imagem daqui
7 comentários:
Gosto, cada vez mais, do jeito que escreve (ou do jeito que te leio, sei lá)...ainda mais depois de conhecer a Rosana sem freio, aquela do twiter!
Beijo!
Mágêntê adorei esse trem de ser sem freio...
O bom é quando a gente sonha e acontece. Mas se não acontecer, paciência, né?
Beijo.
Esse post doeu lá no fundo... É medo!
Isso, Verá: paciência.
Carolzinha, fica medo não, pra muitos ser feliz com e para sempre, dá certo.
Hehehehe... Mais uma fábula dos sonhos desfeitos, da impotência do querer e do não poder! Muito bom, parabéns! :D
Coitada!
(Alô! Adélia?!)
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