Yara foi minha colega de serviço por mais de seis anos, quando trabalhava noutra cidade; ela era assim: educada e estranha.
Olhava todo mundo, da cabeça aos pés, antes de dar o costumeiro bom-dia. Tinha a voz calma, pausada e usava inúmeros “faz favor”, “muito obrigada”, “pois não”
Todos se sentiam incomodados com o jeito de Yara olhar: o cabelo, a roupa, os acessórios, a bolsa, os pés. Era um raio x completo. Detalhe: observava mais as mulheres que os homens; mas os homens também eram "vasculhados", só que menos. Vai ver eles tinham menos detalhes, né?
Um belo dia, conversa vai, conversa vem, surgiu uma curiosidade entre nós, colegas de Yara quando falávamos dela pela milésima vez naquele mês: “o que ela fala de cada um de nós?” Resolvemos perguntar uns pros outros e descobrimos... descobrimos que ela não falava nada de ninguém pra ninguém.
E o mistério continuou. Ninguém perguntava por que ela nos encarava e ninguém nunca soube o que ela pensava nem pra quem falava o que pensava; se é que falava. Uma verdadeira esfinge.
Pelo menos eu nunca soube o que se passava naquela mente. Uma coisa é certa: ela não falava da gente pra ninguém, mas descíamos a lenha nela e naquele olhar devastador.
Todos se sentiam incomodados com o jeito de Yara olhar: o cabelo, a roupa, os acessórios, a bolsa, os pés. Era um raio x completo. Detalhe: observava mais as mulheres que os homens; mas os homens também eram "vasculhados", só que menos. Vai ver eles tinham menos detalhes, né?
Um belo dia, conversa vai, conversa vem, surgiu uma curiosidade entre nós, colegas de Yara quando falávamos dela pela milésima vez naquele mês: “o que ela fala de cada um de nós?” Resolvemos perguntar uns pros outros e descobrimos... descobrimos que ela não falava nada de ninguém pra ninguém.
E o mistério continuou. Ninguém perguntava por que ela nos encarava e ninguém nunca soube o que ela pensava nem pra quem falava o que pensava; se é que falava. Uma verdadeira esfinge.
Pelo menos eu nunca soube o que se passava naquela mente. Uma coisa é certa: ela não falava da gente pra ninguém, mas descíamos a lenha nela e naquele olhar devastador.
Medo!!!
.
5 comentários:
Nó! A fama de linguaruda era da mulher inocente... rs
Vai ver ela só fazia uma análise de estilo de cada um, uai!
Exatamente, vai ver ela tinha aquele olhar e nem sabia que tinha. Vai ver ela admirava as pessoas. Vai ver ela era muito detalhista.
Existem várias alternativas pra descreve - lá, mas seria muito mais fácil perguntar ao invés de julgar.
[não gosto dessa palavra, julgar, porque parece que você está fazendo algo absurdo, quando é só uma coisica simples, mas não achei uma palavra melhor, então... fica com essa aí.]
Beijos, Rosaninha!
E, adoro seus casos! DASUHKDUASDKLASKD
Rosaninha, é cada peça rara que vc conhece! Fiquei morrendo de medo da Yara e seu olhar raio x, credo!
Mas também fiquei morrendo de curiosidade p saber o que ela pensava dos colegas, kkkkk.
bjos! (adorei seu texto do perfil!!!)
Um dia eu conto, em off, o verdadeiro nome da Yara...
Só Jesus pra tomar conta do nome dela...rs
Ahhh, adorei Luana louca aqui.
Filhote, e sabe? Ela tinha um estilo de vestir até bonitinho, não era uma cafona.
Priscilla cê viu o novo perfil então... que bom. Obrigada!
Postar um comentário