Tenho me sentido um tanto cética nos últimos tempos, pois andei levando porrada de tudo que é lado. Aí me percebo dando uns conselhos - a queridos e queridas - estranhos, ridículos, carregados de vivência ruim e desesperança:
"não se sacrifique por ninguém";
"procure alguém com dinheiro, porque se tiver que sofrer, sofre no bem-bom";
"relacionamento é tudo igual, por isso fique com quem te amola menos, sem grandes vícios, mente menos, tenha um passado digno e sem um presente com alguém de quem quer se separar, mas é difícil e pararáss."
Essa duas últimas pérolas - de hoje, por sinal - bateu todos os recordes da decepção, ceticismo e descrença em amor feliz e que pode dar certo.
Não tenho esse direito, cada um tem e precisa desses sonhos de um "possível bom romance", por que não?
Eles existem, claro que sim...
E aí eu ouço pela milionésima vez a canção "Poema quebrado" que Oswaldo Montenegro (sempre ele...) fez pra mulher e penso: "há sim esperança pra turma que procura um grande amor."
Eu não pretendo mais buscar isso pra mim. Meu último tombo me deixou no chão, literalmente. Cheguei à conclusão, nesses tempos de agora, que eu não fui feita pra viver grandes e bons amores... não fui reservada para essa sorte; mas há gente que sim e não devo, com meu ceticismo e descrença, jogar areia na esperança alheia (inté rimô ô).
Tenho esse direito não, uai!!
Obs.: não há sofrimento agora; só o tal ceticismo. Continuo não querendo que esse blog seja uma vitrine pra dores atuais e relatos sofridos: gosto disso não...
4 comentários:
Que seja eterno enquanto dure... não ha romance sem vela(em todos os sentidos). o ceticismo é bom porque te leva a esperimentar nem que seja pra provar o contrário, e aí... o que vier é lucro. experimeeeeeeeeenta!
Ouvi dizer certa vez que nascemos puros por inocência e devemos morrer puros por experiência, ouvi e acreditei. Em certo ponto da minha vida eu perdi a confiança nas pessoas (em geral) e demorei para conseguir resgatá-la (vc me ajudou muito e sabe disso).
Hoje consigo ver as coisas de forma diferente pq já não coloco na frente de meus olhos lentes de "experiência". Prefiro, hoje, acreditar, "dar crédito" e espero que o tempo te traga esta capacidade tbem, curando estas feridinhas que te, ainda, fazem desacreditar em experiências muito melhores.
Namastê
Ah, Genisssss, vou experimentar... hehe
Haline, sua linda, cê é muito doce, Deus te conserve assim sempre, nessa crença toda no outro. Bacana, bacana, bacana...
beijossss
primeiro: saudades de ler-te. segundo: essa música ao fundo. terceiro: isso de ser cético às vezes nos faz 'crescer'.
Rosana, aguardo o email, o recado, o telegrama eaeeuheauiehauieaheuaieh :P
Um abraço!
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