sábado, 13 de setembro de 2008

Entre o ceticismo e a esperança

Tenho me sentido um tanto cética nos últimos tempos, pois andei levando porrada de tudo que é lado. Aí me percebo dando uns conselhos - a queridos e queridas - estranhos, ridículos, carregados de vivência ruim e desesperança:
"não se sacrifique por ninguém";
"procure alguém com dinheiro, porque se tiver que sofrer, sofre no bem-bom";
"relacionamento é tudo igual, por isso fique com quem te amola menos, sem grandes vícios, mente menos, tenha um passado digno e sem um presente com alguém de quem quer se separar, mas é difícil e pararáss."
Essa duas últimas pérolas - de hoje, por sinal - bateu todos os recordes da decepção, ceticismo e descrença em amor feliz e que pode dar certo.
Não tenho esse direito, cada um tem e precisa desses sonhos de um "possível bom romance", por que não?
Eles existem, claro que sim...
E aí eu ouço pela milionésima vez a canção "Poema quebrado" que Oswaldo Montenegro (sempre ele...) fez pra mulher e penso: "há sim esperança pra turma que procura um grande amor."
Eu não pretendo mais buscar isso pra mim. Meu último tombo me deixou no chão, literalmente. Cheguei à conclusão, nesses tempos de agora, que eu não fui feita pra viver grandes e bons amores... não fui reservada para essa sorte; mas há gente que sim e não devo, com meu ceticismo e descrença, jogar areia na esperança alheia (inté rimô ô).
Tenho esse direito não, uai!!
Obs.: não há sofrimento agora; só o tal ceticismo. Continuo não querendo que esse blog seja uma vitrine pra dores atuais e relatos sofridos: gosto disso não...

4 comentários:

René Rizzi disse...

Que seja eterno enquanto dure... não ha romance sem vela(em todos os sentidos). o ceticismo é bom porque te leva a esperimentar nem que seja pra provar o contrário, e aí... o que vier é lucro. experimeeeeeeeeenta!

Anônimo disse...

Ouvi dizer certa vez que nascemos puros por inocência e devemos morrer puros por experiência, ouvi e acreditei. Em certo ponto da minha vida eu perdi a confiança nas pessoas (em geral) e demorei para conseguir resgatá-la (vc me ajudou muito e sabe disso).
Hoje consigo ver as coisas de forma diferente pq já não coloco na frente de meus olhos lentes de "experiência". Prefiro, hoje, acreditar, "dar crédito" e espero que o tempo te traga esta capacidade tbem, curando estas feridinhas que te, ainda, fazem desacreditar em experiências muito melhores.

Namastê

Rosana Tibúrcio disse...

Ah, Genisssss, vou experimentar... hehe
Haline, sua linda, cê é muito doce, Deus te conserve assim sempre, nessa crença toda no outro. Bacana, bacana, bacana...
beijossss

Thiago disse...

primeiro: saudades de ler-te. segundo: essa música ao fundo. terceiro: isso de ser cético às vezes nos faz 'crescer'.

Rosana, aguardo o email, o recado, o telegrama eaeeuheauiehauieaheuaieh :P

Um abraço!