A teimosia sempre me foi companheira e não há Cristo que dê jeito nesse "meu jeitinho". Teimo com razão, teimo sem razão e, às vezes, teimo por desinteresse. Sim, por que o espanto? Teimo por não prestar atenção em algo que não me interessa, porque creio, nada irá me acrescentar. Podem continuar com o blá-blá-blá no meu ouvido que não movo uma palha. E há sempre um querendo ser mais teimoso que eu e tentando me enfiar teorias fajutas goela abaixo. Engulo não!!!
Mas não é disso que quero falar.
Quero falar da teimosia que sempre me foi companheira e que nunca vem só, ela vem com a investigação. Se teimo algo e estou certa, pesquiso para confirmar. Se teimo algo e estou errada, pesquiso para constatar o erro. Se encasqueto com algo é porque penso ter razão e se não tenho essa razão quero saber os porquês.
Teimosia e investigação também não vêm sozinhas, com elas trago a humildade. Sim, por incrível que pareça me creio humilde em algumas situações de teimosia. Sou capaz de dizer que errei e sou capaz de não confirmar que estava certa, pois na maioria das vezes me basta saber que tenho razão. E para que deixar o outro sem graça, não é verdade?
Teimosia, investigação e humildade vêm, muitas vezes, acompanhada da soberba, porque isso de contar que estou errada não é só por humildade, vamos combinar. Minha soberba muitas vezes supera a chatice dos outros, quando confirmo meu erro: aquele gostinho de ter sido EU a afirmar meu erro, de saber que EU não deixei que esfregassem na minha cara o resultado de minha teimosia sem razão.
É... carrego comigo um monte de substantivos femininos e a maioria deles, infelizmente, são bem feios. Mas é assim que eu sou e teimo... não... não teimo, apenas creio que, muito provavelmente, não mudarei. Então, não queira me mudar. Pare de teimosia e me engula.
Um comentário:
Tenho um tanto de coisas que aprender com você.
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