quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Doze complicações "senzalísticas"


Doze coisas complicadas em virtude da minha senzala intelectual, executada no meu lar doce lar. Trabalhar por conta própria e na própria casa não é facil não seujão.
Vamos lá:
1. receber visitas a qualquer hora do dia;
2. alguém chegar e te falar: hummmm, tá na internet, né? (não pedro bó...);
3. parar a senzala intelectual (SI) para executar a senzala doméstica (SD), como, por exemplo, fazer o próprio almoço;
4. receber ligações telefônicas e o "ligador" achar que cê não está fazendo nada
(papo vai, papo vem... uma coisa infernal); 
5. saber que as delícias da net estão aqui, pertinho, mas você nem sempre pode desfrutá-las;
6. cliente achar que pode ser atendido a qualquer dia (foda-se o domingo, sábado e feriado, cê é pobrinha, tá? é o que eles pensam, só pode);
7. seguindo a linha do cliente citado no item seis, um ou outro achar que pode vir sem ligar marcando horário; (o trabalho em casa aparenta intimidade, seria isso? ãhãnn, claudia, senta lá...);
8. suportar o barulho da vizinha que não sabe até hoje que mora numa área residencial e pensa que pode gritar com os filhos e cachorro como se morasse num circo, zoológico, mato ou afins;
9. não ter férias convencionais;
10. não saber o quanto vai receber mensalmente;
11. lidar com caloteiros;
12. Suportar o barulho infernal, da furreca velha, desse outro
vizinho fdp.
Alguém perguntará: mas havendo doze complicações senzalísticas como você aguenta?
Há alguns facilitadores, mas depois falo sobre eles, é que hoje estou um tanto "impada". Posso? Obrigada!!!!

3 comentários:

Helô disse...

Ficar sem férias convencionais é o 'Ó'. E não saber quanto vai receber no final do mes então...
Bjoooooo

Palmitos e Cogumelos disse...

Eu me lembro de uma época quando parei de trabalhar fora de casa pra dar um gás na dissertação e uma vizinha (que não faz porra nenhuma da vida) resolveu se tornar minha melhor amiga... Não saia de casa, foi difícil e acho que ela não gosta mais de mim.
Coisa boa de ser autonomo: poder viajar sem ter que implorar, negociar, pedir e chorar por um dia de folga...

Laura Reis disse...

hihi
sifu
sifu