Uma das cinquenta e cinco estrelinhas que há no teto do meu quarto cismou, ontem à noite, de querer cair de lá. Isso foi o que pensei, a princípio.
.E ontem, aquele mesmo ritual de sempre pra antes de me deitar: ascendo a luz, escovo os dentes, vou ao banheiro, passo creme nivea onde tenho que passar (reflitam, crianças*...); só então apago a luz e vou correndo pra cama; olho pro teto e deixo o sono chegar de um jeito que considero, razoavelmente, acalentador e interessante.
.
Algumas vezes, uma de minhas filhas – agora mais amiúde, a pititinha, por razões óbvias, já que a grandona mora na terra dos homens – é quem apaga a luz do quarto pra mim. Um leve e pequeno mimo que penso ter direito; elas concordam e colaboram (tá, de vez em quando uma delas diz: mãe, cê é rEdícula).
.Na verdade, se pudesse mesmo, dormiria vendo o céu, as estrelas; nada é mais bonito em se tratando de noite e de algo não tão dispendioso.
Afinal, ver estrelas sempre é muito prazeroso e em não podendo vê-las, também, daquela outra forma que muitos sabem do que se trata (mentes pornograficamente poluídas, vocês têm, eu bem sei), contento-me com as do teto do meu quarto.
.E, assim, fiz ontem: o tal ritual e pensamentos não tão pesados – faço esforço pra isso.
.E ontem, aquele mesmo ritual de sempre pra antes de me deitar: ascendo a luz, escovo os dentes, vou ao banheiro, passo creme nivea onde tenho que passar (reflitam, crianças*...); só então apago a luz e vou correndo pra cama; olho pro teto e deixo o sono chegar de um jeito que considero, razoavelmente, acalentador e interessante.
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Algumas vezes, uma de minhas filhas – agora mais amiúde, a pititinha, por razões óbvias, já que a grandona mora na terra dos homens – é quem apaga a luz do quarto pra mim. Um leve e pequeno mimo que penso ter direito; elas concordam e colaboram (tá, de vez em quando uma delas diz: mãe, cê é rEdícula).
.Na verdade, se pudesse mesmo, dormiria vendo o céu, as estrelas; nada é mais bonito em se tratando de noite e de algo não tão dispendioso.
Afinal, ver estrelas sempre é muito prazeroso e em não podendo vê-las, também, daquela outra forma que muitos sabem do que se trata (mentes pornograficamente poluídas, vocês têm, eu bem sei), contento-me com as do teto do meu quarto.
.E, assim, fiz ontem: o tal ritual e pensamentos não tão pesados – faço esforço pra isso.
Os de ontem eram, dentre tantos: o que vou postar no Outras trilhas? Não quero mais abecedário – não por ora – queria não reclamar tanto – meio impossível, aliás... já que o povo e a vida não colaboram – mas gostaria de uma nova série pras trilhas aqui; um novo TOC. Melhor dar nome correto aos bois...
.E, ainda, escovando os dentes, conversei comigo mesma: “pô Rosaninha cê já vai fazer 55 anos e cultivando esses tocs todos?” A outra eu reclamou: “e daí, sua chata, repressora?” E a terceira de mim deu, àquela discussão besta, um fim: "calma lá, hora de deitar e ver estrelas, sua quase cinquenta e cinco.".
Cinquenta e cinco!!! Um bom mote, vamos combinar. Afinal, nasci em 1955, vou fazer cinquenta e cinco anos em novembro, adoro múltiplos de cinco. É isso, uma nova série!! E que Deus tome conta dos leitores [?] (hauahaus pretensão mandou lembranças]..Eu me deitei e... no que olhei pro teto: ahhhh nãooooo!!!! Uma das cinquenta e cinco estrelinhas querendo cair de lá de cima. Não gostei do que vi, tive um certo medo, na verdade. Vai que na caída dela eu me assustasse? Nada mais me assusta do que a possibilidade de um susto. E, justamente, uma das estrelinhas de cauda?? Né possível!
.
Decidi me deitar pros pés da cama. Quem sabe dali meus olhos passeariam por outras estrelas? Que nada!! Elazinha olhava pra mim e eu pra ela. Ela querendo cair e eu com medo (owww, tá com quase cinquenta e cinco, mulher, toma tenência!!!). Levei meu pensamento praquela história de que estrelas caem, pedido feito, pedido atendido e naaadaaa! Nada que me sossegasse.
.Então me levantei, ascendi novamente a luz, que era pra eu avaliar, com mais exatidão, a possibilidade de uma tragédia.
Após minuciosa investigação verifique que não havia estrela de cauda nenhuma querendo cair. Era sujeira, mais nada. Nada que uma bela vassoura não pudesse resolver.
“Mas vem cá, Rosaninha, deixe isso pra amanhã que já é quase outro dia”, uma das Rosanas falou, a mais sensata delas (há, juro).
Apaguei novamente a luze, olhei pra outro canto do meu céu e dormi meio que gargalhando.
.Agora de manhã peguei a bendita vassoura e fui lá limpar a cauda imaginária de minha estrela quase cadente. Mas não saí do quarto sem recontar as estrelinhas. E se uma delas inventou de se perder naquele furdunço todo de ontem???
Uffa! Cinquenta e cinco**!! Todas lá, intactas, do jeitinho que eu gosto e que preciso ter pra me acalentar todas as noites, antes do sono vir...
.Cinquenta e cinco!!! Um bom mote, vamos combinar. Afinal, nasci em 1955, vou fazer cinquenta e cinco anos em novembro, adoro múltiplos de cinco. É isso, uma nova série!! E que Deus tome conta dos leitores [?] (hauahaus pretensão mandou lembranças]..Eu me deitei e... no que olhei pro teto: ahhhh nãooooo!!!! Uma das cinquenta e cinco estrelinhas querendo cair de lá de cima. Não gostei do que vi, tive um certo medo, na verdade. Vai que na caída dela eu me assustasse? Nada mais me assusta do que a possibilidade de um susto. E, justamente, uma das estrelinhas de cauda?? Né possível!
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Decidi me deitar pros pés da cama. Quem sabe dali meus olhos passeariam por outras estrelas? Que nada!! Elazinha olhava pra mim e eu pra ela. Ela querendo cair e eu com medo (owww, tá com quase cinquenta e cinco, mulher, toma tenência!!!). Levei meu pensamento praquela história de que estrelas caem, pedido feito, pedido atendido e naaadaaa! Nada que me sossegasse.
.Então me levantei, ascendi novamente a luz, que era pra eu avaliar, com mais exatidão, a possibilidade de uma tragédia.
Após minuciosa investigação verifique que não havia estrela de cauda nenhuma querendo cair. Era sujeira, mais nada. Nada que uma bela vassoura não pudesse resolver.
“Mas vem cá, Rosaninha, deixe isso pra amanhã que já é quase outro dia”, uma das Rosanas falou, a mais sensata delas (há, juro).
Apaguei novamente a luze, olhei pra outro canto do meu céu e dormi meio que gargalhando.
.Agora de manhã peguei a bendita vassoura e fui lá limpar a cauda imaginária de minha estrela quase cadente. Mas não saí do quarto sem recontar as estrelinhas. E se uma delas inventou de se perder naquele furdunço todo de ontem???
Uffa! Cinquenta e cinco**!! Todas lá, intactas, do jeitinho que eu gosto e que preciso ter pra me acalentar todas as noites, antes do sono vir...
*expressão de minha Laura
** quem haverá de dizer que não são cinquenta e cinco as estrelinhas que há no meu quarto?
a imagem eu tirei daqui
4 comentários:
Era chuva de meteoro, Rosana.
Esqueceu, filha? hauahauahaua... (posso rir assim? hehehehehe - e assim?)
Parabéns e que Deus continue te iluminando, como sempre (sem falsa adulação)!
"Nada mais me assusta do que a possibilidade de um susto"
Gente... UHAFSDHUASDFUHASHUAU
Fiquei assustado.
UHAUHAHU
Nascemos em 55, faremos 55 e as duas em novembro. Eu, cadinho antes docê. Despois de 16/11 (acertei? ou errei?)você vai colocar a estrelinha do próximo ano no seu céu? Espero voltar aqui com a frequencia (saudades do trema!!!)de antes. Beijo
Ah, como eu gosto dessas estrelas!
(Tá bom, das do quarto da Nina. haha)
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