sábado, 31 de julho de 2010

De quem e pra quem corro

Tenho dificuldade em conhecer gente feliz demais e, o que é pior, gente que faz questão de mostrar que, além de muito feliz, é do bem, só do bem. Assim como se trouxesse, no primeiro aperto de mão ou qualquer primeiro tipo de cumprimento, um atestado de boas maneiras, educação e felicidade.
Tenho mais dificuldade, ainda, em conhecer gente sofrida demais e, o que é pior, gente que faz questão de mostrar que, além de muito sofrida, é de azar, só de azar. Assim, como se trouxesse, no primeiro aperto de mão ou qualquer primeiro tipo de cumprimento, um atestado de maus presságios e dor.
Semana passada conheci duas gentes desses dois jeitos. Certeza que não haverá nada mais, nada menos que um ou outro contato, provavelmente, dos inevitáveis. Corro mesmo de gentes assim.
Tenho prazer em conhecer gente mais ou menos feliz; gente bem vivida; com um ou outro sofrimento pra relatar; casos alegres, bom humor e riso contagiante. Gente que traz no primeiro aperto de mão ou qualquer primeiro tipo de cumprimento, um atestado calor humano, de que a vida pra ela é normal, com risos e choros, maldade e bondade, felicidade e desventuras.
Hoje conheci gentes assim. Certeza de que pode haver uma amizade e companheirismo entre mim e elas, e que, se não houver, muito pela distância, haverá uma boa lembrança e vontade de correr pra perto. É, eu corro pra perto de gentes assim: dos normais; corro pra perto delas na mesma intensidade que corro das gentes lá daquele outro jeito que considero "anormal" de viver. É tudo apenas uma questão de gosto. Esse é o meu.
Há quem corra de e pra mim, mas isso é papo pra outro post ou... pra outro blog.

2 comentários:

Rafael Freitas disse...

É. Tem gente que não sabe brincar.

Agora, corre aqui pra um abraço meu, mainha!

Rosana Tibúrcio disse...

A pessoa é convencida!!!