Sim, "Contínua", isso mesmo, meninos e meninas, meus 'miguim'... rs acho essa palavra liinndaaa, sonora, forte; ela podia ser nome de gente.Explico!
Quando criança eu adorava ler nas rodovias as placas que diziam: 'não ultrapasse quando a primeira faixa à esquerda for contínua."
E muito por isso, o meu nome seria: "Contínua" e eu significaria sim, algo constante e gostoso de ouvir; pois em criança, aquele som que ecoava, ininterruptamente, em meu cérebro: "contínua, contínua... contínua..." era forte e suave. Suave como o som que eu gostaria de ter. .
Sim, eu seria a "Contínua" e teria som.
O som de um violoncelo, como o tocado por Jacques Morelenbaum, o "Jaquiiiiiinho", como diz Caetano Veloso, e minha voz teria a entonação da voz de Caê: assim, daquele jeito baiano cantado de dizer.
Eu teria cheiro, teria um cheiro bom de magnólia, cheiro de magnólia branca como as que tinham na casa de minha Tia Nonó, na minha infância.
Mas eu teria vários cheiros bons: em dias de amor suave, o cheiro de magnólia; nos de amor mais intenso, cheiro de canela; nos de pura amizade, o cheiro de um bom café.
E meu gosto seria o de sorvete, café, ou chocolate - doce e forte.
Eu quicaria feliz como quicam aquelas bolas coloridas que pulam, do chão pras mãos de crianças e adultos que brincam e não têm pressa. Eu não teria pressa alguma, aliás.
Eu sorriria sempre, como sorriem as crianças que não conhecem ainda o medo, a mentira, a vergonha, a traição e, conseqüentemente, as lágrimas que esses sentimentos provocam.
Eu teria a cor vermelha. Isso mesmo, a cor de sangue... mas ela não significaria dor nem sofrimento, significaria: força e vida. E tanta vida, tanta intensidade, que eu seria imortal.
Eu seria então, uma mulher iluminada, pois que: contínua, sonora, cheirosa, saborosa, forte, quicadeira, feliz, intensa e imortal, e... nem mesmo o Caetano, em meio a tudo isso que aqui escrevo, poderia dizer, ao som de Jaquinho, ou não...rs: "Rôsââââna, não vi-a-ja, isso é puuuura a-bs-tra-çãããão!!!"
Uai, como?? Por que abstração? Afinal, já que me permitiram - numa dessas minhas quintas-feiras eu posso sim, ser a paz, ser a vida, ser a luz; posso sim, ser: uma contínua sonhadora, forte e feliz mulher. Por que não???
Muito prazer, Contínua!!
"Mandei plantar / folhas de sonho no jardim do solar / as folhas sabem procurar pelo sol / e as raízes procurar, procurar..."
O som de um violoncelo, como o tocado por Jacques Morelenbaum, o "Jaquiiiiiinho", como diz Caetano Veloso, e minha voz teria a entonação da voz de Caê: assim, daquele jeito baiano cantado de dizer.
Eu teria cheiro, teria um cheiro bom de magnólia, cheiro de magnólia branca como as que tinham na casa de minha Tia Nonó, na minha infância.
Mas eu teria vários cheiros bons: em dias de amor suave, o cheiro de magnólia; nos de amor mais intenso, cheiro de canela; nos de pura amizade, o cheiro de um bom café.
E meu gosto seria o de sorvete, café, ou chocolate - doce e forte.
Eu quicaria feliz como quicam aquelas bolas coloridas que pulam, do chão pras mãos de crianças e adultos que brincam e não têm pressa. Eu não teria pressa alguma, aliás.
Eu sorriria sempre, como sorriem as crianças que não conhecem ainda o medo, a mentira, a vergonha, a traição e, conseqüentemente, as lágrimas que esses sentimentos provocam.
Eu teria a cor vermelha. Isso mesmo, a cor de sangue... mas ela não significaria dor nem sofrimento, significaria: força e vida. E tanta vida, tanta intensidade, que eu seria imortal.
Eu seria então, uma mulher iluminada, pois que: contínua, sonora, cheirosa, saborosa, forte, quicadeira, feliz, intensa e imortal, e... nem mesmo o Caetano, em meio a tudo isso que aqui escrevo, poderia dizer, ao som de Jaquinho, ou não...rs: "Rôsââââna, não vi-a-ja, isso é puuuura a-bs-tra-çãããão!!!"
Uai, como?? Por que abstração? Afinal, já que me permitiram - numa dessas minhas quintas-feiras eu posso sim, ser a paz, ser a vida, ser a luz; posso sim, ser: uma contínua sonhadora, forte e feliz mulher. Por que não???
Muito prazer, Contínua!!
"Mandei plantar / folhas de sonho no jardim do solar / as folhas sabem procurar pelo sol / e as raízes procurar, procurar..."
[Caetano Veloso]
*Obs.: havia dito a várias pessoas que postaria por aqui alguns dos textos que eu postei no primeiro blog comunitário do qual fiz parte, o deixa-pra-lá, como Quintinha Tibúrcio.
Esse é um dos que gosto mais e foi postado em 17 de maio de 2007.
Esse é um dos que gosto mais e foi postado em 17 de maio de 2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário