segunda-feira, 5 de maio de 2008

De ruídos sinitros

Passei final-de-semana sozinha em casa (quer dizer, hummm, oficialmente...rs).
Gosto de ficar sozinha, não tenho medo - levando em conta a não possibilidade da presença de algumas feras como: rato, cachorro, gato, passarinho ou qualquer animal que pula, pia e abre o olho...
Quero dizer que não tenho medo de alma penada, de gente, nada disso.
Mas me peguei com pavor de um barulho estranho, vindo do teto da casa.
Corajosamente fui em todos os cômodos, e o tal ruído continuava, mais parecia um monstro falando: uhhhhh blug blug uhhhhh!
Identifiquei a porcaria do barulho: era a caixa d'água enchendo, pós-descarga do banheiro.
Senti alívio? Nãn nã nina não!! E o medo da caixa cair? Olhei no relógio, uma e meia da manhã. Gente mentalmente sã não liga nem pra corpo de bombeiro numa hora dessa. O jeito era enfrentar o tal ruído sinistro. Ele, certamente, acabaria. Não durou "eternos" três minutos, ou menos. Mas foi o suficiente pra pensar: prefiro um cachorro latindo aqui do meu lado.
No outro dia, como se não bastasse, abro a torneira do tanque... e nóssinhora!!! Aquilo fez um barulho pior que o da caixa. Eu dei um pulo e sumi. E cadê coragem pra voltar e fechar a torneira? Aquele trem fazendo shupi shupi shuuuu... algo assim.
Ai, ninguém merece!
Eureca!!! Faltou água na cidade!!!! Por isso dos ruídos por onde o precioso líquido atravessava...
Depois que tudo passou e gente chegou, chorei de rir!!!
Duro descobrir que sinto outros pânicos, além dos tais animais ferozes já citados.
Sou uma verdadeira "panicuda" de ruídos desconhecidos.
Como diz a Luziá minha amiga: só Jesus na causa!!!
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2 comentários:

Anônimo disse...

hahas
Anota aí que vou querer te ouvir fazendo esses barulhos!
hahaha

Anônimo disse...

Deu saudade de tudo e da Luziá.
beijoooo