sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

de janeiro2014.doc ou como queria escrever igual aos posts mensais de Laura*

Preciso carimbar o fim desse mês estranho. Aconteceu de um tudo em janeiro, minhas gentes.
Aniversário de Marina comemorado no último dia do ano, mas com resquício no dia certo: de bolo, gentes, galinhada, e talheres para eu lavar.
Marina volta pra Brasília sei lá que dia, vem de novo e chega em casa com meu filhote Rafa, um pé quebrado no meio do caminho, e todo o caos de uma pessoa que ficou basicamente inoperante para tudo.
E com meu filhote aqui, eu acordava mais cedo para adiantar minha senzala e assim que ele se levantava, largava tudo para conversar, rir e reclamar da vida. Que dó, meu Deus, que dó!
Foi aniversário de 88 anos de meu pai com direito a família toda reunida e de uma imbecil qualquer a me perguntar se eu era irmã do meu pai. Olha... tudo bem que tô velhinha, cabelo branco, mas né??? Num rola!!! No aniversário dele reencontrei  muita gente amiga, meus sobrinhos e sobrinhos-netos, virei fotógrafa de uma máquina que não era lá grandes coisas e que me rendeu dois pés inchados porque sou anciã e não tem como ficar muito tempo em pé sem reflexos negativos.
A noite do aniversário do pai, parte da família veio aqui pra casa para os pequenos ganharem presentes meus, comermos pizza e inaugurarmos a porta da fama, no meu quarto, com vários recadinhos dos queridos meus.
E Rafa ficou mais um tempo e foi muito, muito bom a presença dele aqui. Pena que Jéss - que veio no final de dezembro - não estava mais. Foi sem dúvida a parte feliz do mês de janeiro. A mais leve, a mais alegre e a que fui cuidada.
No dia que Rafa foi embora me deparei com gente adulta de sete anos e eu, com cinco, fiquei sem nenhuma paciência para adivinhações e para com...
Mas o pior do dia que Rafa foi embora - noite, no caso - foi ele ter ido embora. Ah gente, a pessoa ria e dançava comigo, elogiava minha comida, lavava os talheres, varia a copa e fechava a janela do meu quarto, todas as noites, comigo já dormindo e antes de ir pra própria cama. Há quanto tempo não tinha um cuidado desse? Só Deus pra lembrar!
E depois que Rafa se foi o bicho pegou de vez, porque aí fui correr para entregar um trabalho, de cliente generosíssima, que parecia sem fim. É sem fim. Que canseira!!! Não acabei e peguei outro e acabei esse outro e tenho que voltar para o antigo e me recusei a voltar para o antigo hoje à tarde porque estou exausta, recebi dados estimulantes e cismei que o resto do dia era só para fazer planos para o resto do ano que começou com um janeiro estilo agosto, apesar da presença fofa do Rafa setembro. Ufaaa!!!
E nesse mês todo eu ainda: reclamei de cansaço, muito mais que o normal: o cansaço e a reclamação; tive muita paciência, apesar de não parecer; e abri uma fábrica de gelo para atender à Marininha que dizia: "e quatro pedrinhas de gelo, mãe": no suco ou refrigerante que, para ela, eu levava. E levo. Em fevereiro tem mais.
E a Laurinha nessa história toda? No título, no pensamento e no coração muito, muito e sempre; nos sms e inbox facebook menos do que o habitual. Mas alguém tinha que se prejudicar nessa fase. Afinal, tô cuidando de um neném com trinta anos e tanto... e bem fora de prática.
Nesse meio tempo ficamos de férias no Guaraná com Canudinho o que me deixou praticamente afastada de escrever algo que não tenha uma linguagem acadêmica, se é que me entendem.
Muito mais coisas aconteceram nesse janeiro, mas me recuso a contar o resto porque agora eu tô cansada, como fiquei cansada o mês inteiro...
Ahhhhhhhhh, não posso esquecer que janeiro me impossibilitou de assistir as séries que amo, do jeito que assistia. Tô muto revoltada com essa parte, minhas gente, má muito.
E, sabem mais? A minha cabeça ficou toda assim, em janeiro: bagunçadinha, sem pausa, bem disparada como esse post.

*leiam aqui e vocês vão se deliciar. Não vale comentar: "ai, Rosaninha... nada a ver seu post com os dela."

2 comentários:

Jéss disse...

Só digo que amei te ver, conversar, ver as meninas...passou rapido, ja faz um mes e eu queria mais!

Rosana Tibúrcio disse...

Eu também amei, Jéss. Quero mais!!!