As etiquetas e eu

Tenho uma relação de amor e ódio com etiquetas. Não me refiro às de boa educação... (isso é assunto para outro post); refiro-me àquelas que indicam os preços das coisas.

Você é dono de algum comércio e quer me irritar? Facim: deixe exposto, sem valor, o que vende. É como se você, seu comerciante, pegasse um espeto quente, daqueles de churrasco e me (oppps, melhor deixar para lá). A impressão que tenho é que estão querendo me passar a perna. Todas as coisas têm que ter preço anexado. É lei! Se não fosse daquelas leis promulgadas eu inventaria uma similar.

Mas aí... compro o que preciso com etiqueta e o que ocorre? Odeio pegar as coisas que vou usar com o preço na minha cara. Quer coisa mais chata do que beber uma cervejinha com a etiqueta de preço meio que zombando da gente: "ó pagou tanto por mim"? Porque algumas etiquetas teimam em não sair com água e sabão. E etiqueta nos pacotes de bisnaguinha, de bolachas, leite condensado? Ai, vou fazer um brigadeiro, tá lá o preço na lata e eu fico somando tudo para, enfim, concluir: além de engordar mais num sei quantos gramas, gastei tanto. Num dá!! Eu pego um pacote de papel higiênico com preço e penso: má que merda cara, meu Deus! Literalmente!

Com o que sinto em relação às etiquetas vou lá encrencar com gente que ama e odeia, o seu par, ao mesmo tempo? É nunca! (Mas isso, também, é assunto para outro post...).