segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Da falta e do excesso


Fico encafifada, por que não dizer irritada, quando ouço alguém dizer que não se arrepende de nada. Desculpaêêê quem diz essa babaquice: não acredito em você. Nem em sonho.

Como a vida alheia me interessa, mas não ao ponto de sair "nos tapa" por esse motivo, o que me fará arrepender depois... deixar pra lá. Bora falar de mim.

Como me arrependo em não ter me calado mais ou falado mais. Impressionante como as palavras ou a falta delas bagunça uma série de coisas na vida da gente. Na vida afetiva então...

Meus últimos meses se resumem a sonhar com determinado sujeito e com o que vivemos. E nesses sonhos quase sempre digo o que preciso e calo os excessos. Acordo um tanto decepcionada por que né? Eu sei das coisas. Sabia. Por que não fazia tudo certinho?

Entre o falar muito e o me calar, o que mais me irrita é o ter falado muito, porque percebido pelo outro. O silêncio não. O silêncio foi só meu. E mesmo assim me arrependo.

Nego inventa tanta coisa, medicina tá tão avançada, a tecnologia idem, porque não inventam uma máquina do futuro num presente tenso?  Tudo seria tão mais certo.

Se bem que a vida certinha, com total quatro em tudo que for dois mais dois deve ser bem cinza, sem sal, morna. Gosto não!!!

É... é melhor se arrepender. E pra fogueira aqueles que falam: "só me arrependo do que não fiz." Risos. Gargalhadas. Enfado!!!

Apesar de ter falado em deixar vida alheia pra lá, essa minha irritação existe, também, porque o sonho mais recente foi do sujeito dizendo que quem pede desculpas é sem-vergonha... e quem se arrepende é fraco.

Beijos da sem-vergonha e fraca do passado. E do presente. E do futuro.


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