terça-feira, 16 de novembro de 2010

A série55 levou vários trancos, sacumé???

Dia 14 de agosto (o mês do degosto... haushauhs) estava eu aqui, sem maiores inspirações e eis que surge uma ideia estranha:  criar uma nova série para o Outras Trilhas, algo a ver com cinquenta e cinco, porque foi o ano em que eu nasci e são os anos que completo hoje, dia 16 de novembro. Além do quê, eu tenho uma ligeira simpatia por múltiplos de cinco. Por que não dizer, eu tenho um leve TOC? Enfim...
Como sou muito boUUUa na matemática fiz as contas. De 14 de agosto pra 16 de novembro: oito mais seis, são quatorze, sobe um, mais um, mais três, mais três, mais um... pronto, noventa e quatro dias pra fazer cinquenta e cinco posts, tudo bem???
Não Rosana, menos, bem menos, vamos colocar os possíveis imprevistos: preguicinha, dorzinha de cabeça, filha não muito bem, excesso de trabalho e aí... desce cinco, sobe dois, soma mais um diminui uns zoito e pronto, melhor subtrair, desses 94 dias, uns trinta, aí sim, tá de bom tamanho. Sobram 64 dias e, afinal, a pessoa aqui é organizada e a série55, por certo, será completada na data prevista. Enfim... (enfim dois, a missão). 
Parem tudo... euzinha não contava com taaaaaanto imprevisto. Doença de filha pequena, doença minha, de filha pequena de novo, trabalho que peguei em cima da hora e, por fim, mais agora nos últimos dias, eu inventei de fazer algumas visitas ao pronto-socorro, por que né? Marcar consulta antecipada é para os fracos.
Primeiro me deu uma dor de cabeça do cão, pensei que morreria dela. Até de cadeira de rodas eu andei, minhas gentes. Vocês têm noção do quê é isso? Uma coisa, assim, rEdícula; mas juro, foi verdade verdadeira. Eu lá no hospital com soro e andando naquele trem. Bom, não era um pré-infarto como imaginei (momento drama), mas a dor era mesmo de cão, cês num têm noção. Porém, segundo o médico que me atendeu, era uma dor proveniente (bem estilo acadêmico, a palavrinha) de um problema na coluna. Sacumé? Remédios, remédios, a dor de cabeça melhorou mas fiquei estranha, meio cansada e levei um tempinho pra me recuperar.
Enquanto isso, eu postei vários textos meia boca, com trocentos erros de todos os estilos que deram um trabalho danado a três amigos e à minha filha Laurinha. Volta e meia uma mensagem apontando um desses errinhos, já que tenho revisores particulares (sou chique benhê). 
Como se não bastasse o tempo que levei para curar a maldida dor de cabeça, na segunda-feira passada, já me sentido bem, toda feliz em poder trabalhar direitinho, postar aqui no Outras, resolvi me travesti de saco de batatas e pimba: caí com tudo no chão. Mais pronto-socorro, mais raio-x, mão destroncada, remédios e... como se não bastasse denovonovamenteagain, à noitinha dessa mesma segunda-feira, meu ex-marido me liga dizendo que minha sogra, avó das meninas, havia falecido. Telefonemas, decisões com filha grande - vem, não vem - velório, carinho pra afilhada que cuidou da avó, conversa com o pai de minhas filhas... Enfim (enfim três, a super missão). 
O que me restou nessa história toda entre tempos previstos, série55 e imprevistos da vida e saúde é a reafirmação de que nem tudo pode ser traçado, assim de forma tão pragmática; há muito mais por detrás de planos e quereres do que sonha nossa vã e blablablásss.
Claro que Outras Trilhas representa o lado lúdico de minha vida, é uma brincadeira mesmo, mas toda essa explanação que faço agora se refletiu, também, nas coisas mais sérias como trabalho e cuidado para comigo mesma, com a casa, com as filhas, com a família, com os amigos queridos, com a vida...
Enfim (enfim quatro, o fim... rs) agora com a vida, aparentemente em ordem, a partir de amanhã, quiçá depois de amanhã retomo a minha série55 sem tempo pra acabar, porque quem cuida do meu tempo é Ele.
E que Ele cuide de mim todinha, por mais cinquenta e cinco anos, pois apesar dos pesares, viver é bãodimais!!!!
Parabéns pra mim, bem agora às 23h30min do dia 16 de novembro de 2010, em que completo meus cinquenta e cinco aninhos. clapt clapt clapt clapt...
Sou linda???? 

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu ri horrores da parte da cadeira de rodas. Verdade verdadeira!

Palmitos e Cogumelos disse...

É isso Rosana, a gente não está no controle. E isso é bom apesar do medo que dá, quanto menos controle a gente busca, melhor a gente vive!
Eu acho!
Carol