terça-feira, 26 de outubro de 2010

Trinta e três e Laurinha


Trinta e três me faz lembrar Laurinha, que teima em ser chamada de Laura, vejam vocês. Até parece que cresceu.
O trinta e três me lembra Laurinha não só porque era essa a minha idade, quando ela nasceu, mas também, porque a danadinha tinha a língua presa - por muito tempo foi assim - e eu a implicava, todo santo dia, dizendo pra ela falar trinta e três.
Era uma farra pra mim, porque pra ela...
Eu dizia: Laurinha, não é tlinta e tlês é trinta e três. E ela, irritadíssima dizia: mas eu não falo tlinta e tlês eu falo tlinta e tlês. Chorava de rir. Até hoje eu conto isso e ela? Me olha de "banda" continuando a me achar rEdícula.
Laurinha me deve a vida por duas vezes. Hãn??? Não, não tô contando lorota. Até já fiz um post - a infecção - a respeito num outro blog do qual eu fazia parte, o Deixa-pra-lá, cujo endereço não existe mais (tenho o post aqui e um dia o texto virá pro Outras trilhas). 
Tentar resumir (alô twitter...140 caracteres rs). Com a gravidez de Laurinha aconteceu como das outras duas vezes, do nada cismei e pimba: gravidíssima. Só que dessa vez, diferentemente da de Marina e do neném que eu perdi, o resultado do primeiro exame deu negativo e um médico lá, lendo a ultrassonografia constatou que eu tinha infecção e impossibilidade de engravidar. Ãhãn, doutor, senta lá. Tolinho!!!
Mas enfim... eu tava grávida (conto, mesmo, depois).
Tenho uma ligação muito forte com Laurinha, desde a minha gravidez. Por uma série de circunstâncias que não vêm ao caso agora, passei essa minha gravidez, mesmo com uma filha e marido, muito só. Não tão, pois com ela.
A danadinha cresceu e nós duas muito ligadas. Eu a entendo bem até certo ponto, pois é muito calada, introspectiva, já viram, né? Muitas coisas eu preciso adivinhar. Herança do pai dela, ó céus... Fazer o quê?
Porém, em muitas coisas somos uma dupla da pesada: eu levanto, ela corta ou vice-versa; sem muitas regras e acertos anteriores, como só as boas duplas são...
Tenho muita admiração por Laurinha, ela escreve muito bem, tira fotos belíssimas (e com uma máquina meia boca), tem ideias excelentes e um comportamente mais equilibrado que o meu.
Só não gostaria de uma troca de papéis, porque se ela fosse minha mãe, sei não, eu sofreria muito, pois a pititinha é, muitas vezes, repressora (psiu... que ela nunca leia isso aqui...).
Aos trinta e três anos eu conheci a minha maior ídolA e de Marina também, não se preocupem, a grandona não tem ciúmes.
Detalhe importantíssimo: fui eu quem fiz, e salvei! Minha!!!
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Um comentário:

Rosana Tibúrcio disse...

Como posso enganar eu mesma? Post do dia 26 postado dia 2.
Contam pra ninguém não?
hauahauhs