quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Trinta e quatro anos pra ganhar uma boneca

Trinta e quatro anos eu tinha quando ganhei uma boneca de veeer-daaa-deee: pés, braços, estatura, cabelos. Deem o desconto, minhas gentes, já faz vinte anos que isso aconteceu, ou seja, tô mais madura, certo? (lá ri lá ri lá...)
Mas então, passei minha infância querendo uma boneca de gente. Não servia de pano, nem muito pequena. Mas eu queria, também, que fosse uma boneca ganhada, porque comprar sonho não vale...
O tempo todo desse meu querer eu tinha uma vaga lembrança de que  havia possuído uma, mas por um período bem curto da minha infância, pois meu irmão mais velho cismou de fazer dela, um avião. Tão compreendendo o drama? Trauma na pessoa!!!
Trauma que me acompanhou por muitos anos e eu sem coragem de contar pra ninguém. Sei lá... podia parecer coisa de maluco, Certo? Certo coisa nenhuma.
Alguém muito especial na minha vida (Dedé, meu então marido na época) quando ouviu esse meu querer não fez pouco caso dele e, assim, no dia do meu aniversário de trinta e quatro anos ele me deu a Amanda. Essa linda bonequinha - hoje meio despenteada - da foto.
Adoro presentes recebidos de quem observa o que a gente quer, espera um dia especial e pronto: felicidade embrulhada de presente. Esses são os melhores presentes de toda uma vida.
Atualmente, Amanda - sim, Amanda, pois boneca de verdade, tem nome -vive guardada porque pretendo dar novos cabelos a ela; os de agora estão bem judiadinhos. Penso que ela precisa de um vestidinho novo também, esse que ela usa foi de Marina, depois de Laura... 
Pra vocês que sonham em praticar uma boa ação e serem citados no Outras trilhas é facim facim... só observarem a lista deste post aqui e partir pro abraço.
Mas aqui... tenho tempo de esperar trinta e quatro anos mais não, certim? Então vamos organizar essa lista, sem brigas, na boa! (porque eu não presto, convenhamos hauhauhsau).

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