Se tem uma coisa que não me convence é quando alguém diz: sou de opinião, comigo é assim, ou oito ou oitenta. Defino isso como burrice, nada mais.
Convivi muitos anos com uma pessoa que dizia sempre, inclusive quando eu pedia desculpas por alguma coisa à toa, um esbarrão, por exemplo: quem pede desculpas é gente sem vergonha, é quem não pensa antes de agir (Ãhãããããnnnn, senta lá Claudia).
Pergunto: há como ser linear a vida toda? Quem não te conhece que te compre, oww pessoa do bem, mas que erra.
E vi esse sujeito errar muitas vezes: errinhos, erros e errões. Realmente, nunca o vi/ouvi pedir desculpas... e, vou além, erro maior taí em se fazer de pedra, daquelas que não saem do lugar e não mudam de configuração.
Sempre que ouço falar de ou oito ou oitenta eu me recordo do sujeito durão, de opinião... e não resisto a uma risada... tá, mesclada com uma certa peninha.
Mas... nem é disso que queria falar - como diz Oswaldo Montenegro nos seus DVDs - queria mesmo era entender o que se passa na cabeça de torcedores brasileiros que descem a lenha nos jogadores, no Dunga (que adoUUUro, foda-se se alguém não) e simpatizantes. Isso é bem estilo "ou oito ou oitenta", bem estilo: não perdoo erros.
Tenho a sensação que essa birra toda, essa falação sem parar, esse virar as costas é tão aquilo: "já que não consigo resolver meus problemas vou torrar o saco de quem errou, porque é bem mais fácil enrolar meu rabo, sentar em cima e malhar o que tá na minha frente."
Gosto disso não. Sou bem maleável pra entender erros alheios e até por isso sou esperançosa pra que entendem os meus.
Convivi muitos anos com uma pessoa que dizia sempre, inclusive quando eu pedia desculpas por alguma coisa à toa, um esbarrão, por exemplo: quem pede desculpas é gente sem vergonha, é quem não pensa antes de agir (Ãhãããããnnnn, senta lá Claudia).
Pergunto: há como ser linear a vida toda? Quem não te conhece que te compre, oww pessoa do bem, mas que erra.
E vi esse sujeito errar muitas vezes: errinhos, erros e errões. Realmente, nunca o vi/ouvi pedir desculpas... e, vou além, erro maior taí em se fazer de pedra, daquelas que não saem do lugar e não mudam de configuração.
Sempre que ouço falar de ou oito ou oitenta eu me recordo do sujeito durão, de opinião... e não resisto a uma risada... tá, mesclada com uma certa peninha.
Mas... nem é disso que queria falar - como diz Oswaldo Montenegro nos seus DVDs - queria mesmo era entender o que se passa na cabeça de torcedores brasileiros que descem a lenha nos jogadores, no Dunga (que adoUUUro, foda-se se alguém não) e simpatizantes. Isso é bem estilo "ou oito ou oitenta", bem estilo: não perdoo erros.
Tenho a sensação que essa birra toda, essa falação sem parar, esse virar as costas é tão aquilo: "já que não consigo resolver meus problemas vou torrar o saco de quem errou, porque é bem mais fácil enrolar meu rabo, sentar em cima e malhar o que tá na minha frente."
Gosto disso não. Sou bem maleável pra entender erros alheios e até por isso sou esperançosa pra que entendem os meus.
6 comentários:
Adorei!
Achei cada linha tua preciosa... e nisso sou 8 ou 80 (e pode me chamar do q quiser)! =)
Rosana, oito ou oitenta são números que expressam uma infelicidade.
Certa vez, um escritor, quando um jornal lhe perguntou o que havia de errado no mundo, simplesmente respondeu: "eu". Concordo totalmente com ele.
Gostei da postagem.
Nelson mandela dizia que se não estamos prontos para mudar quando as circunstâncias exigem então como podemos esperar que os outros mudem...
Ando convivendo com tanta gente 8 ou 80 no trabalho, que fica rígido demais com os outros, dificulta tudo...
Ahhh é duro!
Que cuti cuti das três meninas...rs
Tô contigo e não abro. Rá
O que não é a felicidade de uma pessoa flexível, não é mesmo minha gente?
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