sexta-feira, 16 de abril de 2010

Verdade? É... ouvi dizer...


No BBB10 que acabou faz pouco tempo (sim, gosto de BBB e daí? Ahãnnn, senta lá, Claudia - não me faça perder a paciência) surgiu um lance bem interessante a respeito de coisas que se falam - nem sempre verdadeiras - mas que, de tão faladas, tornam sendo. Concordei na hora com esse babadinho. Isso é um perigo!!
Há uma semana mais ou menos li de alguns "conhecidos" a respeito da sexualidade de um padre. Assim, como se tivessem visto alguma coisa ou mais, participado "dessa coisa".
Na minha opinião, essas "verdades" são tão marrons como a "imprensa" de cor idêntica.
Como assim, dizer que um amigo do amigo disse que o amigo falou que o padre tem um namoradO? Vejam bem: namoradO.
O celibato existe ou deveria existir para os padres. Tá certo? Sei lá, problema deles que aceitam essa regra imposta pela Igreja e, se aceitam, deveriam segui-la.
Se não seguem, já é estranho; se namoram um carinha então... babado forte, certo? Certo!
Por isso penso que é muito, mas muito sério isso de recontar essas histórias como se elas fossem verdades; verdade da pessoa que conta pro outro, entendem?
Coisas assim só deveriam serem ditas - se é que deveriam - se quem conta viu ou viveu a situação. Nem se for uma história vivenciada pelo melhor amigo é coisa de passar pra frente.
Tenho por mim, se brincar boto minhas duas mãos no fogo, que essas mesmas pessoas são radicalmente contra as tais fofocas que saem na imprensa marrom. Exatamente por isso é que deveriam calar-se diante das "verdades" que ouvem por aí.
Sou moralista não, mas me irrita e me entristece, demasiadamente, histórias tão sérias a respeito da vida íntima de uma pessoa. Eu posso falar e até falo do jeito de alguém se vestir, comer de boca aberta, essas coisas assim, mas vida íntima é algo muito, mas muito sério para ser jogado de uma pessoa pra outra.
No dia que li isso comecei a escrever alguma coisa como uma resposta, mas optei por ficar quieta, pois penso ser uma briga sem fim.
O início começa em casa, com os pais ensinando a seus filhos a não se preocuparem com a vida íntima de ninguém e, mais, fazer com que esses filhos compreendem que sexo, se a pessoa tiver usando ou dando, ela usa e dá com e pra quem quiser. Ninguém tem nada a ver com isso. Absolutamente ninguém!
Esta é a minha verdade.
Difícil engolir? Copim de água resolve bem.
Verdade? É... ouvi dizer!!!

5 comentários:

Adriana Neumann disse...

Olá Rosana

Primeiro, eu quero agradecer a visita e o comentário lá no meu blog. Adorei!

Segundo: amei o seu jeito de se descrever e o rol dos seus interesses impublicáveis - hahaha

Por fim, seus textos são ótimos. Parabéns!

Rosana Tibúrcio disse...

Que cuti cuti...

Palmitos e Cogumelos disse...

Vc deveria responder...

Rosana Tibúrcio disse...

Não compensa, Carolzinha.
Há uns 4 anos, mais ou menos, rolou um papo sobre adoção de crianças por casais homossexuais e quase apanhei de dois da "turma" e um deles estava entre os "falantes" de agora.
Melhor deixar quieto e desabafar por aqui nas minhas trilhas...

Só Jesus na causa, como diz minha amiga Luziá.

Rafael Freitas disse...

Tô contigo e não abro, mainha!