terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

V de vai-da-valsa


Em pouquíssimas atitudes de minha vida eu levo assim: “no vai-da-valsa”. Sou uma pessoa basicamente preocupada com minhas coisas, as coisas de minhas gentes e até me preocupo em como lidar com quem não me quer muito bem ou vice-versa.
E talvez muito por isso eu ainda, em pleno século XXI, me espanto com indivíduos que lidam com os outros assim, sem mais nem menos.
Há poucos anos eu me deparei com essa expressão e até achei bonitinha. A pessoa me disse: "não esquenta, vai assim, no vai-da-valsa." E ainda acrescentou: "deixe a coisa correr solta, depois a gente vê no quê que dá..."
Como assim, eu me envolvo com alguém, já nos meus cinquenta anos de vida – na época eu tinha quase isso – e deixo “a vida me levar”?
Só que eu não era sabidinha como hoje e fiquei na expectativa de que determinada pessoa soubesse, além do vai-da-valsa, o sentido exato das palavras: prudência, respeito, consideração, comiseração, inclusive. Pois só quem não tem piedade alguma com o semelhante é leva tudo, assim, no vai-da-valsa, é um inconsequente.
Isso aqui nem é momento sofrimento... é apenas lembrança de quem foi, num carnaval desses qualquer da vida, levada no vai-da-valsa.
Máperaí: no carnaval o babadinho num é samba-enredo, marchinha, axé e blablablás???
Bem feito pra mim!!
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2 comentários:

Café e Anfetaminas disse...

Primeiro: arrasou na foto rs!

Segundo: Concordei com tudo. Quem leva tudo no tal "vai da valsa" é de fato inconsequente!


Aiii eu amo esse alfabeto. Para nãaaao.

Anônimo disse...

Eu tb gosto da expressão 'vai-da-valsa', mas num consigo.
Eu encano, perco o rítmo e piso no pé se não prestar atenção...