segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

L de ler

Minha mais nova aquisição. Foto de Laurinha (taí outro L essencial).
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Eu sempre gostei muito de ler, desde pequena (quer dizer, pequena inda sou, dãnnn, desde nova, melhor). Era viciada numa coleção de histórias de fadas, príncipes e bruxas que havia – inda há, creio – na casa de meus pais.
Nesse tempo eu lia na cama, mas não é na cama o lugar que eu mais gosto de ler.
Na verdade, inda sonho com esse lugar ideal: uma poltrona bem macia e confortável, onde eu possa colocar meus pés de qualquer jeito e de vários jeitos. Mesmo se o que leio for algo que me “consome” me deixa concentrada (feliz), leio com certa inquietude no corpo.
Como ainda não tenho este meu lugar ideal, varia muito os locais em que faço isso, de acordo com os vários tipos de leitura.
Um ou outro livro eu leio na sala de TV, nos intervalos dos programas ou novelas que assisto. Há também algum livro ou matéria (mais interessante) de uma revista que gosto de ler sentada ali na copa, no mesmo local em que trabalho (onde Nina almoça), que não é o mesmo lugar em que eu faço as refeições (as tais infinitas manias minhas).
Os jornais eu lia em pé (jornais são maiores que eu), com o jornal sobre a mesa e eu quase caída em cima dele. Quando acabava tava com dor nas costas, mas era dor boa... rs.
A revista Veja leio no banheiro ou na cama de Laurinha; os gibis, no banheiro (aliás, não consigo ir ao banheiro sem uma leiturinha básica, nada flui... hehe).
Mas eu ainda quero o meu canto de leitura, com a tal poltrona confortável e, se possível, bem bonita... no meu quarto.
Não gosto de ler em tela de computador. Não me venham com essa de “baixar um livro na net” pra ler: de-tes-to. Gosto de papel, do cheiro do livro, revista, gibi ou jornal e, de preferência, se forem meus. Adoro leitura que é minha. Até leio as emprestadas, mas não com o mesmo prazer.
E em meio a tantos livros, revistas, gibis e jornais que visitei, inda não li nada que me fizesse compreender como tem alguém que passa uma vida inteira sem ler nada ou quase nada. Digo das pessoas que têm acesso a livros, claro. Eu conheço umas pessoinhas assim e me dá uma certa angústia. Mas é bobeira, pois elas vivem muito bem, por certo. Não sei como, mas vivem.
Eu não saberia viver sem estar embaralhada às letras todos do alfabeto, com ou sem K, W e Y.
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Adendo 1 - acharam que falaria de Laurinha, né??? hummm!! Eu também achei, mas ela, toda cheia de si disse: "não vai falar de mim, né?"
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3 comentários:

Jorge, FLÁVIA disse...

o Laura eu acertei e o Ler quase... rs
já pude até visualizar vc numa poltrona toda colorida, sentadinha e delirando com as palavras...
delícia de texto e de expressão.
bjim.
Ah, fim de semana tomei café da minha mãe, daquele torrado e moído lá em casa sabe, pensei 'no cê'...
outro bjim.

Café e Anfetaminas disse...

Quando eu ainda era muuuito pequena, minha mãe me sentava no colo dela para ler historinhas, dando vozes para os bichinhos e tudo. Depois que cresci abandonei um pouco o habito mas de uns tempos pra cá retomei e amo. Meu lugar ideal para ler seria uma poltrona dessas bem fofas, num lugar silencioso, frente a uma janela e a paisagem? ahhh logico que um pé de serra, desses que só interior tem, na falta leio na minha cama mesmo rs.

Beijos

Anônimo disse...

Eu demorei mnuito pra cordar pra leitura.
Mas agora, quero ler tudo!
E adorei a ideia de um canto só pra isso, com uma poltrona colorida e fofa.

A sra bem que poderia me dar esse 'Grande sertão: veredas' aí.
Tá na minha lista.
hehe

beijo!