Às vezes eu me pergunto e todo mundo deve fazer isso também: até que ponto vivemos em função do outro? E mais: teria como não ser assim?
As satisfações que precisamos dar, por consideração ou obrigação.
As mentirinhas que necessitamos contar, para suavizar uma realidade não tão bela.
As coisas que devemos omitir, para não chocar os despreparados...
As vezes que nos calamos para não agredir, já que a vontade é mandar um ou outro pros quintos.
As satisfações que precisamos dar, por consideração ou obrigação.
As mentirinhas que necessitamos contar, para suavizar uma realidade não tão bela.
As coisas que devemos omitir, para não chocar os despreparados...
As vezes que nos calamos para não agredir, já que a vontade é mandar um ou outro pros quintos.
É bastante complexo. Há um vácuo entre o que desejamos e o que somos, eu penso.
Quem consegue viver, plenamente, com verdade, espontaneidade, liberdade?
Creio que só uma criança... e das bem pititinhas, a propósito.
4 comentários:
"Há um vácuo entre o que desejamos e o que somos". Uma das frases mais verdadeiras que li nos últimos tempos. É muito complicado ser plenamente "pra fora" o que se é "por dentro". Te acompanhando sempre (às vezes em silêncio).
Bom saber que me acompanha Helô. Gosto muito!
Eu concordo com você.
Se há algo que as crianças tem é a sinceridade.
São seres livres de qualquer máscara: falam o que pensam e expressam o sentem.
Nós que crescemos e começamos a criar tal vácuo entre o que desejamos e o que somos.
Grande beijo.
Abraço apertado.
Complexo...
Essa liberdade para "ser o que é" deve ser o tesouro mais cobiçado do mundo!
Por que a gente prefere ser sempre diplomático?
rs
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