sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

R de Rosana


Na identidade, ela é Rosana Aparecida Tibúrcio Silva, nome que nunca mudou nem quando foi se casar. Encasqueteira que só, disse: "ou Rosana Reis ou fica como está". Ficou!
Mas não gosta do Aparecida nem do Silva. Rosana é Rosana Tibúrcio e só!! Ah! mas adora as iniciais “rats” que usava quando mais novinha, em recadinhos pra namorado, depois em "partidas contábeis" no trabalho, e ainda usa, vez em quando, em e-mails que cria e noutras “paradas”.
É escorpiana e tem 53 anos. Por vezes, ela se considera velha, noutras uma mocinha, com certas limitações, claro (não queiram que ela pratique sexo selvagem por cinco horas seguidas, não rola...rs).
Foi uma criança chorona e feia. Ela tem ainda, um certo descontentamento com a aparência. E, acreditem ou não, passou a lidar melhor com a própria imagem há poucos anos, quando percebeu que muitos “mascaram” uma beleza que não existe, e que a dela é mínima, porém, verdadeira. (Com ou sem espinha na testa... rs).
Casou-se acreditando que era para a vida toda. Apesar do desenlace, sabe que jamais se separará daquele com quem teve duas filhas amadas e belíssimas: Marina e Laura; e com esse homem, além das filhas, tem um laço de amizade, carinho e respeito.
Depois de separada teve alguns poucos romances e amores. Um bem imbecil, outros interessantes e um dolorido por demais... (mas tudo passa). Passaram!!!
Sempre gostou de contabilidade, herança do pai, ela crê. Porém, sem que consiga
explicar o porquê, resolveu fazer pedagogia. Nunca exerceu oficialmente a profissão; mas hoje, às avessas, é uma pedagoga, pois trabalha com orientações de pesquisas acadêmicas: as tais monografias da vida.
Depois que se casou, Rosana ficou cerca de um ano sem trabalhar fora, mas decidiu que ser dona-de-casa nada tinha a ver com ela. Então, concursada, foi, funcionária do Estado e, em seguida, bancária. Trabalhou no Banco do Brasil por quase dezesseis anos e de lá só saiu, em decorrência do tal desemprego estrutural.
Após dezenove anos sem estudar, Rosana fez vestibular para Direito e se formou em 2002. Não quer advogar, o seu sonho é passar em outro concurso público. Só que, por ora, alcançar aquele 3º ou 5º lugares de antes, não é mais para qualquer um. Mas ela não desiste! Enquanto isso, ganha uma grana com os livros personalizados infantis e as orientações de trabalhos acadêmicos (a nominada senzala intelectual [SI]). Atualmente, além da SI e apesar de detestar os tais serviços de casa, vive na outra senzala: a doméstica [SD].
Hummmmm! Rosana não é mole não! Ela é, como costuma dizer: um pacote de qualidades e defeitos.
Intuição é uma constante, nem queiram enganá-la. É impaciente para uma série de coisas, como a impontualidade, a deslealdade e a ingratidão. Aliás, a ingratidão, para ela, é o pior de todos os defeitos.
Rosana é “maniada”, principalmente, no que se refere à organização, aos direitos autorais, às simetrias, e às combinações. Ou seja, para ela é primordial: ordem alfabética ou cronológica; citações de autores de textos, músicas, ideias e blablablás; copos bem dispostos numa bandeja; e calcinha combinando com sutiã - sempre.
Rosana considera o medo, a vergonha e a desconfiança uma prisão. Abomina sentir tudo isso. E por conta do medo, não chega perto de cachorro de forma alguma, nem de outros vários seres do mundo animal, pois piscou, bateu asas, miou, latiu e rosnou, ela entra em pânico.
Rosana ama ouvir música, sobretudo, as cantadas por Caetano, Oswaldo Montenegro, Zélia, Marisa Monte, Bethânia, Zizi Possi, Zeca Baleiro, Djavan, Elis Regina, e outros cantores brasileiros que cantam o tipo de música que ela gosta: a boa.
Rosana ama também ler e faz isso, não só por prazer, como também, por necessidade – devido ao trabalho.
É crítica e ri muito, especialmente, daqueles pseudocultos que não sabem distinguir um “a gente” de um “agente”; que colocam crase em palavras masculinas e até antes de "distância indeterminada". Agora, então, com a nova reforma ortográfica ela quase tem um filho por dia ao ler tanta babaquice de quem acha que aprendeu as tais regrinhas. Mas ela se irrita consigo mesma, também, pois é péssima com as tais vírgulas da vida.
Rosana acredita que inteligência é afrodisíaco; para ela se apaixonar essa característica é
“sine qua non”.
Ela é generosa. Talvez sua única qualidade genuína e também aceitável por todos; porque outra qualidade que ela considera ter, e de forma acentuada, é a sinceridade, mas essa, nem sempre agrada a todos, já que muitos preferem camuflar a franqueza e se esquivam da verdade.
Rosana é uma mulher sempre apaixonada e crê que o amor pode tudo e que ele só faz sentido se é para ser feliz.
É “noveneira” e agradece a Deus tudo que possui.
Rosana também é “muito modesta” e considera o seu café o melhor de Patos de Minas, quiçá do Universo; suas filhas, as mais belas; e seu amor, quando ama, o mais verdadeiro de todos...
É sacana, chata, irônica, encasqueteira, impaciente, e tem bastante senso de humor.
Às vezes, o humor de Rosana é negro; mas ela é, no fundo, bem lá no fundo minhas gentes, uma pessoa muiiiitoooo boUUUaaaa!!
.
Adendo: perfil usado noutros lugares deste mundo netiano em 2007 e ora adaptado...

4 comentários:

Helô disse...

Bela descrição de Rosana. Nem piegas, nem arrogante. Verdadeira, pelo que conheço de você. Bjs

Helô disse...

Aliás, adorei a foto. Vc tá com um olhar "transparente" .

Café e Anfetaminas disse...

Rosana também é uma amiga maravilhosa, por quem tenho o maior respeito carinho e admiração.
Adoreeeei como disse de você sabe? E eu concordo rs. Rosana é muito bouaaaaaaa

Anônimo disse...

Concordo com tudo o que a sra disse!
Só esqueceu de dizer que tem um filhote adotado por aí, uma amizade super bacana!
hehe

beijo!