domingo, 30 de agosto de 2009

Ruptura*

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Em relação a amores - verdadeiros - não há ruptura.
Se houve um "corte" decidido por uma das partes - com um: "a partir de agora, não mais e ponto" - não havia amor e sim joguinho.
Regras não podem ser arranjadas quando se trata de amor. Há que se dar um tempo depois da separação. Separação, não ruptura. E depois tudo se encaixará com um novo jeito de "sentir" e "vivenciar" a relação, a distância e mesmo a saudade.
Os sentimentos verdadeiros alteram ou se adaptam de acordo com o tempo e com as mudanças internas de cada um dos envolvidos, mas JAMAIS se rompem.
O que rompe é corrente e não aprecio esse objeto.
Foi ruim descobrir que eu estava presa a uma... e que agora não há elo algum a nos unir - só um gélido e forçado "tudo bem" e, depois, e para todo o sempre, um silêncio ensurdecedor...

*Relendo os textos do meu primeiro blog (já extinto) dei de cara com esse, (dei só uma adaptadinha, sem macular a essência e verdade dos fatos) de 2007, que fazia referência, exatamente, ao que falei no meu último post daqui do Outras: "Uma história com fim". Foi verdade sim, Réa...rs

.

5 comentários:

Café e Anfetaminas disse...

Nossa vidaaaaa amei o texto. Profundo que só.
Esse tal silêncio ensurdecedor me incomoda deveras rs.

Anônimo disse...

Se ver preso a um forçado "tudo bem" realmente é algo muito incômodo.

E incomoda: lá no fundo do peito.

Helô disse...

Minha cara amiga, às vezes acho que o amor não existe, só os jogos. E muitas vezes as regras são tão difíceis de entender que dá vontade de parar de jogar.

Rafael Freitas disse...

"Os sentimentos verdadeiros alteram ou se adaptam de acordo com o tempo e com as mudanças internas de cada um dos envolvidos, mas JAMAIS se rompem."

Tinha que destacar isso.

Rafael Freitas disse...

E eu que não acredito que alguns sentimentos sejam pra sempre?
rs