quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

A de amor


Amor...
Das várias espécies de amor que há neste mundo de meu Deus o amor maternal talvez seja o mais instigante.
Sei lá, é um amor inexplicável.
Amor maternal é um amor “quase” similar para todas as mães. Cada mãe ama cada filho de um jeito único. Garanto. Amor de mãe nunca é igual: pra mim, Maria ou Joana.
Sei que comecei a perceber esse amor maternal já quando me vi grávida. Era interessante, novo e perturbador sentir uma coisinha se desenvolvendo dentro do meu corpo. Uma coisinha que virou coisona, pois nasceu graúda, bonita. E não houve mudanças só por dentro do meu corpo, mas por fora também. Os seios aumentaram (aliás, ficaram do tamanho e textura ideal que entendo seios bonitos de ver); a pele ficou boa e o sorriso vinha a todo instante e de uma forma espontânea.
Esperar minha primeira filha foi o melhor período de minha vida. Eu era feliz - e sabia! Bom, bom, bom...
Já na minha gravidez o pai de minha neném e eu a chamávamos por este nome lindo de doer: Marina (era um tempo que não havia esses exames que mostravam o sexo do bebê). Ela "existia" e “residia” na nossa casa, como "a Marina". Recebíamos do Dedé bilhetes diários, ela e eu. Lindos, amorosos e que nos unia cada vez mais.
E aí começamos a fazer o enxoval: comprar carrinho, roupinhas, bicos (milhares, que nunca foram usados), mamadeiras (também desprezadas, pois a bichinha mamava mais que bezerro e eu dava leite mais que uma vaca... hehe) e tantas outras coisas.
E eu adorava fazer vestidos novos e ostentar minha barrigona de mãe de Marina.
Prevista para nascer por volta de 6 de dezembro, a danada nasce em 1º de janeiro de 1981 (segundo meu médico, ela seria de onze meses e teria orelha de burro, grandona - engano: orelhinha pititinha, linda).
"Um do um de oitenta e um": era uma delícia repetir esta data, é uma delícia. Ela acha, por certo. Eu aprecio.
Amor de mãe que começou quando descobri minha gravidez, se efetivou com o nascimento de Marina (Narina, Nina, Marinete, Grandona, Adeus 5 letras... e por aí vai...) e se sustenta, se mantém, com a presença dela, mesmo agora ausente, já que mora em Brasília.
Marina é presença, ela se faz notar, não passa como uma brisa. É um vendaval. Dos bons.
Da menina marota de sorriso fácil à mulher marota de sorriso fácil, amá-la é fácil também. Só deixar acontecer...
Felicidades filha, hoje... e vida toda.
A de amor.
Amor: Marina.
.

6 comentários:

Anônimo disse...

Nossa Mamita, que texto mais lindo.
.
Obrigada.
Realmente eu amo essa data. Uau, minha data, uhuulsss.
.
Obs.: Seu filho está me maltratando. Muito, muito mesmo.
Me troca pelo Harry Potter, puxa meu cabelo e mais um pouco que prefiro não comentar. ... depois te conto tudo.
.
Beijocas Mamita, amo você.

Anônimo disse...

Nossa Mamita, que texto mais lindo.
.
Obrigada.
Realmente eu amo essa data. Uau, minha data, uhuulsss.
.
Obs.: Seu filho está me maltratando. Muito, muito mesmo.
Me troca pelo Harry Potter, puxa meu cabelo e mais um pouco que prefiro não comentar. ... depois te conto tudo.
.
Beijocas Mamita, amo você.

Anônimo disse...

MENTIRAAAAAAA!!!

Eu sou um irmão ótimo!
E só li três capítulos do livro ontem à noite!!!

Tô chocado.

Anônimo disse...

Nuss!
Adoro!

Ela tá aqui comigo e vamos comer bolo prstígio daqui a pouco, com o Sássis e a Dani.
rs

E é claro que ela comparou o tamanho da sua orelha com a minha...
Mas hj ela pode tudo!!!!

Anônimo disse...

Seus bandidinhos, seus bandidinhos.
Nina, sua irmã pititinha (a nossa aqui) mandou beijo procê e eu falasse concê, não falei mais, mas mando.
Filhote,juízo aí com minha filhota.

Laura Reis disse...

que coisa linda isso.