terça-feira, 28 de outubro de 2008

Um dia...

Quando minhas gentes, os meus queridos, me deixam sem notícias ou mesmo ficam um tempo sem poder me visitar, abraçar, conversar, rir junto, essas coisas lindas e sadias que há entre mim e quem gosto... quem muito gosto, fico sauuuuudoooosaaaa.
Deixo um ou mais dias passarem e a saudade aumenta, não há como.
Num belo dia - já que a "medicina" é muito avançada - mando um e-mail pra perguntar sobre.
Recebo resposta contando coisinhas rápidas e dizendo que achou bom; devolvo a resposta dizendo mais uns babadinhos e eis que ontem à noite, antes de me deitar recebo a resposta da resposta só com o que descrevo abaixo. Um só que é tudo: um afago no coração.
.
Um dia...
quando cessarem os rumores,
quando acabarem as justas justificativas,
quando rompermos as distâncias
quando abandonarmos o sistema
quando calotearmos a sociedade,
quando o tempo,
o vento
e a vida
decidirem o mesmo norte
acho que te encontrarei todo dia.
sem precisar ter certeza.
.
"Nem o tempo, nem a distância" (usando um fragmento dito/escrito, há uns doze ou mais anos, pelo mesmo querido) afasta os verdadeiros amigos.
Eu acrescento: "nem-ninguém..."

4 comentários:

Anônimo disse...

Huum tava lendo la o babadinho e ja pulei pra cá.
Que "afagão" bão!! São essas que fazem o dia da gente mais feliz né?
Boa nooiiiite.
Beijos.

Thiago disse...

pois é, nem ninguém apaga nunca!

Que lindo Rosana!

UM DIA SEREI EU MESMA disse...

Delícia receber algo assim, escrito com o coração.
Tô adorando ler vc lá no Obra em..., enturmada com o pessoal. E Caê aproveitando "seu mote" foi dez, nénão?

Anônimo disse...

Isso foi lindo de doer!
E eu tô com uma saudade tão grande da sra...